CIBER RISCOS EM MEIO À PANDEMIA

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CIBER RISCOS EM MEIO À PANDEMIA

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Não bastassem os inúmeros impactos à saúde e à economia que se desdobram durante a pandemia do COVID-19, a segurança digital mundial também enfrenta novos riscos e desafios. Mesmo antes da emergência de saúde causada pelo Coronavírus, os ciberataques já aconteciam em larga escala no Brasil e no mundo: em 2018, um importante estudo conduzido pela Online Trust Alliance (OTA) estimou que os prejuízos globais causados por ciberataques havia chegado à casa dos US$ 45 bilhões. Agora, cibercriminosos estão se aproveitando da fragilidade dos sistemas e do anseio generalizado por informações sobre o novo vírus para atacar computadores, smartphones, servidores e até redes inteiras, aumentando a incidência de fraudes e extorsões dessa natureza.
Crimes cibernéticos pelo mundo
Os dados de cibercrimes apurados ao redor do mundo denunciam que este tipo de ameaça cresce e se alastra com a mesma rapidez que a pandemia em si: 

  • UK National Fraud & Cyber Security Centre reportou um aumento de 400% nas denúncias de fraudes no Reino Unido durante o mês de março. Os crimes variam de golpes simples, como falsas campanhas de caridade, até fraudes de empréstimos.
  • O dashboard mantido pela John Hopkins University – uma das fontes mais importantes e confiáveis para o monitoramento de novos casos e mortes por COVID-19 no mundo –, vem sendo falsificado e veiculado em sites maliciosos. Quando os usuários acessam o mapa de contágio falso, o computador ou dispositivo móvel é infectando com malwares como o AZORult, trojan (cavalo de tróia) capaz de roubar dados como credenciais de login e até mesmo informações bancárias.
  • Até mesmo os servidores de órgão públicos vêm sofrendo ciberataques. No último dia 15 de março, houve uma investida de milhões de acessos aos servidores do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. A entidade acredita em tentativa criminosa de atrasar as ações da agência ao crescente surto de Coronavírus no país. 
  • No Brasil, um relatório da IBM já apontava perdas da ordem de US$ 1,35 milhão em decorrência de crimes cibernéticos mesmo antes da COVID-19, e no momento atual, empresas de segurança já começaram a notar várias campanhas de e-mails de phishing e aplicativos que visam infectar novos dispositivos, a exemplo do Covid-19 Tracker, que criptografa e bloqueia smartphones. 

Em momentos como este, em que as agências de saúde e governos podem, de fato, usar diversos canais de comunicação para orientar a população sobre prevenção e tratamento da COVID-19, os golpistas virtuais se multiplicam e os hackers especializados organizam ações sofiticadas para atacar o que estiver ao seu alcance. Não por acaso,o Google vem trabalhando para retirar apps suspeitos ou disseminadores de fake news de sua loja de apps – a Play Store –, mas muitos deles driblaram os mecanismos de segurança da plataforma e já foram baixados 400 mil vezes
Todo este quadro pode ser ainda mais sensível quando muitas empresas e colaboradores estão trabalhando em regime de home office: diferentes pontos de conexão domésticos podem fragilizar ainda mais as barreiras de proteção digital das atividades corporativas.
Momento de cautela e antecipação
“As constantes ameaças cibernéticas corporativas somadas ao momento sem precedentes que vivemos podem tornar os ataques digitais ainda mais férteis. Esses riscos aumentam conforme a evolução das tecnologias necessárias para o trabalho”, destaca Leandro Freitas, Diretor de Riscos Financeiros da MDS Brasil. Por isso, estratégias de proteção aos dados corporativos e medidas de segurança em TI precisam ser redobradas o quanto antes para evitar vazamento de informações sensíveis e prejuízos financeiros e pessoais.
Faz-se também necessário conscientizar colaboradores internos, parceiros, clientes e aqueles que estão trabalhando remotamente para intensificar os cuidados com as fontes de informações sobre o Coronavírus, sem se esquecer de alertar a toda a população corporativa sobre a importância de proteger seus computadores e dispositivos pessoais contra investidas de hackers e arquivos maliciosos.
“Outra iniciativa importante a ser tomada é verificar se a empresa já conta com uma cobertura para mitigar os prejuízos causados por uma eventual invasão de dados. O seguro Cyber Risks, por exemplo, amplia as barreiras de proteção contra as perdas financeiras decorrentes de perigos digitais. Todo e qualquer cuidado deve ser tomado neste cenário – ainda sem precedentes – que as empresas e trabalhadores estão vivenciando frente à pandemia”, acrescenta Leandro.
De acordo com o Director de Infraestruturas e Sistemas da MDS Portugal, Paulo Terra, é importante sermos proactivos na segurança e defende ainda que as responsabilidades são de todos. “Esta nova forma de trabalhar aumenta o nível de exposição ao risco e cabe aos responsáveis pela cibersegurança da empresa adoptar as medidas adequadas para mitigar os riscos associados ao teletrabalho. Os colaboradores devem também estar atentos e ter cuidados redobrados na utilização dos sistemas de informação, cumprindo com as medidas adotadas pela empresa nas políticas de segurança e nos controlos de acesso.”
Nós da MDS Brasil está trabalhando para analisar os acontecimentos e trazer informações e orientações de nossos especialistas para proteção de seus bens e negócios durante este momento delicado, afinal, nossa missão é e sempre será proteger o seu mundo.

Entre em contato conosco para saber mais e fique atento às nossas páginas no FacebookLinkedIn e Instagram para acompanhar  as novidades.

Não bastassem os inúmeros impactos à saúde e à economia que se desdobram durante a pandemia do COVID-19, a segurança digital mundial também enfrenta novos riscos e desafios. Mesmo antes da emergência de saúde causada pelo Coronavírus, os ciberataques já aconteciam em larga escala no Brasil e no mundo: em 2018, um importante estudo conduzido pela Online Trust Alliance (OTA) estimou que os prejuízos globais causados por ciberataques havia chegado à casa dos US$ 45 bilhões. Agora, cibercriminosos estão se aproveitando da fragilidade dos sistemas e do anseio generalizado por informações sobre o novo vírus para atacar computadores, smartphones, servidores e até redes inteiras, aumentando a incidência de fraudes e extorsões dessa natureza.
Crimes cibernéticos pelo mundo
Os dados de cibercrimes apurados ao redor do mundo denunciam que este tipo de ameaça cresce e se alastra com a mesma rapidez que a pandemia em si: 

  • UK National Fraud & Cyber Security Centre reportou um aumento de 400% nas denúncias de fraudes no Reino Unido durante o mês de março. Os crimes variam de golpes simples, como falsas campanhas de caridade, até fraudes de empréstimos.
  • O dashboard mantido pela John Hopkins University – uma das fontes mais importantes e confiáveis para o monitoramento de novos casos e mortes por COVID-19 no mundo –, vem sendo falsificado e veiculado em sites maliciosos. Quando os usuários acessam o mapa de contágio falso, o computador ou dispositivo móvel é infectando com malwares como o AZORult, trojan (cavalo de tróia) capaz de roubar dados como credenciais de login e até mesmo informações bancárias.
  • Até mesmo os servidores de órgão públicos vêm sofrendo ciberataques. No último dia 15 de março, houve uma investida de milhões de acessos aos servidores do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos. A entidade acredita em tentativa criminosa de atrasar as ações da agência ao crescente surto de Coronavírus no país. 
  • No Brasil, um relatório da IBM já apontava perdas da ordem de US$ 1,35 milhão em decorrência de crimes cibernéticos mesmo antes da COVID-19, e no momento atual, empresas de segurança já começaram a notar várias campanhas de e-mails de phishing e aplicativos que visam infectar novos dispositivos, a exemplo do Covid-19 Tracker, que criptografa e bloqueia smartphones. 

Em momentos como este, em que as agências de saúde e governos podem, de fato, usar diversos canais de comunicação para orientar a população sobre prevenção e tratamento da COVID-19, os golpistas virtuais se multiplicam e os hackers especializados organizam ações sofiticadas para atacar o que estiver ao seu alcance. Não por acaso,o Google vem trabalhando para retirar apps suspeitos ou disseminadores de fake news de sua loja de apps – a Play Store –, mas muitos deles driblaram os mecanismos de segurança da plataforma e já foram baixados 400 mil vezes
Todo este quadro pode ser ainda mais sensível quando muitas empresas e colaboradores estão trabalhando em regime de home office: diferentes pontos de conexão domésticos podem fragilizar ainda mais as barreiras de proteção digital das atividades corporativas.
Momento de cautela e antecipação
“As constantes ameaças cibernéticas corporativas somadas ao momento sem precedentes que vivemos podem tornar os ataques digitais ainda mais férteis. Esses riscos aumentam conforme a evolução das tecnologias necessárias para o trabalho”, destaca Leandro Freitas, Diretor de Riscos Financeiros da MDS Brasil. Por isso, estratégias de proteção aos dados corporativos e medidas de segurança em TI precisam ser redobradas o quanto antes para evitar vazamento de informações sensíveis e prejuízos financeiros e pessoais.
Faz-se também necessário conscientizar colaboradores internos, parceiros, clientes e aqueles que estão trabalhando remotamente para intensificar os cuidados com as fontes de informações sobre o Coronavírus, sem se esquecer de alertar a toda a população corporativa sobre a importância de proteger seus computadores e dispositivos pessoais contra investidas de hackers e arquivos maliciosos.
“Outra iniciativa importante a ser tomada é verificar se a empresa já conta com uma cobertura para mitigar os prejuízos causados por uma eventual invasão de dados. O seguro Cyber Risks, por exemplo, amplia as barreiras de proteção contra as perdas financeiras decorrentes de perigos digitais. Todo e qualquer cuidado deve ser tomado neste cenário – ainda sem precedentes – que as empresas e trabalhadores estão vivenciando frente à pandemia”, acrescenta Leandro.
De acordo com o Director de Infraestruturas e Sistemas da MDS Portugal, Paulo Terra, é importante sermos proactivos na segurança e defende ainda que as responsabilidades são de todos. “Esta nova forma de trabalhar aumenta o nível de exposição ao risco e cabe aos responsáveis pela cibersegurança da empresa adoptar as medidas adequadas para mitigar os riscos associados ao teletrabalho. Os colaboradores devem também estar atentos e ter cuidados redobrados na utilização dos sistemas de informação, cumprindo com as medidas adotadas pela empresa nas políticas de segurança e nos controlos de acesso.”
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