A FUNÇÃO DO CONCIERGE MÉDICO

98

A FUNÇÃO DO CONCIERGE MÉDICO

98 visualizações

Concierge médica da MDS Brasil, a Dra. Andrea Maiorano tem uma rotina baseada em acompanhar pessoalmente os quadros de saúde dos nossos clientes, sejam eles de alta ou baixa complexidade. 

Não é novidade que o dia a dia à frente desta função requer conhecimento técnico e proximidade com pacientes e famílias, mas a chegada do Coronavírus e o acompanhamento à distância de mais de 30 casos de colaboradores ressaltou as características que tornam o concierge médico essencial: a humanização e a sensibilidade para lidar com fragilidades físicas e emocionais.

Confira o nosso Papo MDS com a Dra. Andrea e fique por dentro das atribuições deste cargo e dos bastidores do combate ao COVID-19.

  1. Como você define o concierge médico?

R: O concierge médico é o profissional que assiste, acolhe e coordena situações de saúde para melhor eficácia do tratamento, diagnóstico e/ou decorrer da internação. Este profissional apoia e facilita o entendimento dos laudos e do tratamento, tanto para o paciente quanto para o familiar, desde os casos mais simples até os casos mais complexos.  

  1. Quais são as suas principais atividades nesta função?

R: O meu dia a dia envolve muitas atividades de supervisão, acompanhamento e comunicação com equipes médicas. Entre as tarefas diárias, destaco: 

  • Auxílio ao paciente e à família no processo de entendimento do diagnóstico;
  • Agendamento do melhor profissional para determinada patologia;
  • Visita ao paciente internado para suporte; 
  • Discussão do caso junto aos médicos e assistentes a fim de facilitar a linguagem dos laudos e processos;
  • Verificação da estrutura hospitalar (para avaliar se o local de internação é compatível com as necessidades do paciente);
  • Busca de hospitais para a transferência (quando a  estrutura do hospital atual não corresponde às necessidades), acompanhamento do deslocamento e admissão do paciente no novo local.
  1. Quais as situações em que o médico concierge é acionado?

R: O concierge é acionado em situações de crise ou conflito, a exemplo de AVCs, infartos e outros eventos graves que geram comoção, fragilidade e sensação de insegurança. Em momentos como estes, o concierge reúne sua bagagem médica e seu senso de acolhimento para tranquilizar e orientar todas as partes envolvida da forma mais humana e eficiente possível.  

  1. Este papel é desempenhado apenas em hospitais?

R: Não. Atuamos também em clínicas, consultórios, laboratórios e até mesmo em domicílio, caso os respectivos pacientes estejam em home care.

  1. Do ponto de vista das empresas atendidas, quais são os principais ganhos a figura do concierge médico agrega?

R: Além da segurança e acolhimento proporcionados, a presença do concierge médico contribui para o melhor entendimento dos laudos e procedimentos inerentes a uma internação. Esta ação leva a uma melhor utilização dos recursos médicos e, consequentemente, elimina alguns custos.

Para exemplificar melhor, destaco um dos casos que acompanhei: o pai de uma de segurada estava sendo encaminhado a um procedimento que, a princípio, indicava a necessidade de internação na Unidade de Terapia Intensiva. Ao avaliar o caso, entendi que não seria necessário direcioná-lo a uma UTI e, por isso, organizei sua transferência a outro hospital capacitado para realizar o procedimento em um modelo de internação comum. 

Após a transferência, o procedimento realizado foi seguido de uma longa internação, mas por estar em um ambiente menos restritivo, a família teve a chance de se revezar entre visitas e dar ao paciente todo o suporte emocional necessário durante seu tratamento. Além de reduzir gastos, esta medida contribuiu para uma recuperação mais tranquila e com menos desgastes emocionais.

  1. Como se sabe, a pandemia do COVID-19 impactou todo o cenário mundial e certamente alterou a sua rotina e dinâmica de atendimento. Qual foi a principal mudança no seu cotidiano?

R:  A principal consequência do Coronavírus no meu dia a dia foi a interrupção das visitas e acompanhamentos presenciais, afinal, além de facilitar a contaminação, a minha circulação poderia afetar o esquema de organização que os hospitais criaram para combater a pandemia.

Eu, que estava habituada a usar a minha proximidade com os pacientes e o contato com as equipes médicas para trazer entendimento e tranquilidade durante os casos, tive que me adaptar a consultas e atendimentos online, por meio de ligações e chamadas de vídeo. Mas aos poucos, ficou claro que, embora o contato tenha deixado de ser físico, ele não deixou de ser próximo.

  1. Você acompanhou algum caso de cliente ou colaborador infectado pelo vírus? Como se deu esse atendimento?

R: Sim, acompanhei 33 casos diretamente — três deles com diagnósticos confirmados, e o restante com sintomas compatíveis com o Coronavírus. Em todos os casos, o meu objetivo sempre foi assistir o paciente a todo momento, estabilizá-lo e tratar os sintomas à distância, evitando a necessidade de recorrer a prontos-socorros, UBS ou quaisquer outros ambientes que levassem à sobrecarga do sistema ou a exposições desnecessárias. Diferente de outros profissionais de telemedicina, o concierge médico acompanha um mesmo caso clínico do começo ao fim, e como não há trocas de médicos ao longo do tratamento, as informações são mais consolidadas.

Durante os atendimentos, compreendi as consequências físicas e psicológicas do vírus. Nas chamadas de áudio e vídeo, não era incomum ver pacientes chorando de dor e medo. Para atendê-los, não bastava prescrever as medicações certas. Foi preciso trabalhar a minha própria inteligência emocional para ser capaz de dar suporte, oferecer o ombro e mostrar-se centrada e disponível 24 horas. Ao longo dos dias, me acostumei a me ver ansiosa pela primeira mensagem diária no Whatsapp, apenas para ter certeza de que o paciente continuava comigo, estável e firme na batalha contra os sintomas.

  1. Como estão esses pacientes atualmente?

R: Todos curados. Graças aos meios digitais, conseguimos estabelecer uma linha direta de cuidado e acompanhamento e vencemos a difícil fase dos sintomas sem precisar recorrer a pronto-socorro, clínicas, UPAS e outros meios externos de atendimento. 

  1. Na sua opinião, quais os principais aprendizados que esta atual conjuntura trouxe para o trabalho do concierge e para a medicina em geral?

R: Para mim, esse período tem reforçado a capacidade dos meios digitais de quebrar barreiras e distâncias para nos aproximar. Descobrimos formas de continuar presentes, mesmo que não fisicamente e, dessa forma, o toque pessoal, o cuidado e o acolhimento característicos da função que eu desempenho continuou acontecendo do começo ao fim de cada tratamento. Consequentemente, a figura do concierge médico passa a ser vista como um diferencial importante para clientes e empresas parceiras da MDS.

Essa fase também tem feito com que a Telemedicina evolua em curto espaço de tempo e se adapte às novas necessidades da sociedade. Agora já é possível prescrever receitas, fazer acompanhamento de casos clínicos e, assim, salvar vidas de longe. 

Do ponto de vista da Gestão de Benefícios, o momento tem nos ajudado a ensinar as pessoas a usarem seus planos de saúde de maneira mais correta e consciente. Na prática, elas têm conseguido distinguir quando recorrer a um pronto-socorro e quando se resguardar para evitar desperdícios e outros riscos. Sem falar na figura do concierge médico que, em um momento tão crítico, ganha 

E quanto às lições para o mundo no geral, a pandemia fez com que as pessoas repensem seus hábitos, prioridades e necessidades. A sociedade tem reinventando seu modo de viver e experimentado novos  formatos de trabalho e relações sociais que prometem ter vindo para ficar. Aos poucos, os medos e sacrifícios dão origem a um novo momento de conscientização.

  1. Após esse momento conturbado, como você e a MDS têm se preparado para retomar a rotina? 

R: Na MDS nós costumamos dizer que não retomaremos a antiga rotina. Em vez disso, criaremos uma nova rotina mais segura e consciente com base em tudo o que aprendemos durante esse cenário desafiador. Mesmo após o fim deste surto viral, é importante que os cuidados com a higiene, a saúde e o bem-estar continuem, assim como a atenção à qualidade de vida e o equilíbrio entre trabalho e lazer.

Estamos seguindo as determinações do Governo do Estado e preservando a segurança dos nossos colaboradores ao máximo, e paralelamente, mapeamos riscos, ameaças e necessidades fim de entender quando e como retornar. Por fim, temos trabalhado em uma cartilha com normas, recomendações e boas práticas para ajudar os clientes e funcionários a regressarem às suas tarefas cotidianas da forma mais suave e segura possível.

Agora que você está por dentro da função do concierge médico e reconhece a importância deste papel para a prevenção e promoção à saúde das empresas, está na hora de agregar este serviço à gama de benefícios do seu negócio. Entre em contato conosco e entenda como contratar.

Não deixe de nos acompanhar também no FacebookLinkedIn e Instagram para conferir outros Papos MDS, novidades e tendências de mercado.


#MDSBrasil #Seguros #Insurance #Saude #Health #ConciergeMedico #Medicine #HealthPromotion #HealthCare #HealthManagement #Coronavirus #Covid19

Concierge médica da MDS Brasil, a Dra. Andrea Maiorano tem uma rotina baseada em acompanhar pessoalmente os quadros de saúde dos nossos clientes, sejam eles de alta ou baixa complexidade. 

Não é novidade que o dia a dia à frente desta função requer conhecimento técnico e proximidade com pacientes e famílias, mas a chegada do Coronavírus e o acompanhamento à distância de mais de 30 casos de colaboradores ressaltou as características que tornam o concierge médico essencial: a humanização e a sensibilidade para lidar com fragilidades físicas e emocionais.

Confira o nosso Papo MDS com a Dra. Andrea e fique por dentro das atribuições deste cargo e dos bastidores do combate ao COVID-19.

  1. Como você define o concierge médico?

R: O concierge médico é o profissional que assiste, acolhe e coordena situações de saúde para melhor eficácia do tratamento, diagnóstico e/ou decorrer da internação. Este profissional apoia e facilita o entendimento dos laudos e do tratamento, tanto para o paciente quanto para o familiar, desde os casos mais simples até os casos mais complexos.  

  1. Quais são as suas principais atividades nesta função?

R: O meu dia a dia envolve muitas atividades de supervisão, acompanhamento e comunicação com equipes médicas. Entre as tarefas diárias, destaco: 

  • Auxílio ao paciente e à família no processo de entendimento do diagnóstico;
  • Agendamento do melhor profissional para determinada patologia;
  • Visita ao paciente internado para suporte; 
  • Discussão do caso junto aos médicos e assistentes a fim de facilitar a linguagem dos laudos e processos;
  • Verificação da estrutura hospitalar (para avaliar se o local de internação é compatível com as necessidades do paciente);
  • Busca de hospitais para a transferência (quando a  estrutura do hospital atual não corresponde às necessidades), acompanhamento do deslocamento e admissão do paciente no novo local.
  1. Quais as situações em que o médico concierge é acionado?

R: O concierge é acionado em situações de crise ou conflito, a exemplo de AVCs, infartos e outros eventos graves que geram comoção, fragilidade e sensação de insegurança. Em momentos como estes, o concierge reúne sua bagagem médica e seu senso de acolhimento para tranquilizar e orientar todas as partes envolvida da forma mais humana e eficiente possível.  

  1. Este papel é desempenhado apenas em hospitais?

R: Não. Atuamos também em clínicas, consultórios, laboratórios e até mesmo em domicílio, caso os respectivos pacientes estejam em home care.

  1. Do ponto de vista das empresas atendidas, quais são os principais ganhos a figura do concierge médico agrega?

R: Além da segurança e acolhimento proporcionados, a presença do concierge médico contribui para o melhor entendimento dos laudos e procedimentos inerentes a uma internação. Esta ação leva a uma melhor utilização dos recursos médicos e, consequentemente, elimina alguns custos.

Para exemplificar melhor, destaco um dos casos que acompanhei: o pai de uma de segurada estava sendo encaminhado a um procedimento que, a princípio, indicava a necessidade de internação na Unidade de Terapia Intensiva. Ao avaliar o caso, entendi que não seria necessário direcioná-lo a uma UTI e, por isso, organizei sua transferência a outro hospital capacitado para realizar o procedimento em um modelo de internação comum. 

Após a transferência, o procedimento realizado foi seguido de uma longa internação, mas por estar em um ambiente menos restritivo, a família teve a chance de se revezar entre visitas e dar ao paciente todo o suporte emocional necessário durante seu tratamento. Além de reduzir gastos, esta medida contribuiu para uma recuperação mais tranquila e com menos desgastes emocionais.

  1. Como se sabe, a pandemia do COVID-19 impactou todo o cenário mundial e certamente alterou a sua rotina e dinâmica de atendimento. Qual foi a principal mudança no seu cotidiano?

R:  A principal consequência do Coronavírus no meu dia a dia foi a interrupção das visitas e acompanhamentos presenciais, afinal, além de facilitar a contaminação, a minha circulação poderia afetar o esquema de organização que os hospitais criaram para combater a pandemia.

Eu, que estava habituada a usar a minha proximidade com os pacientes e o contato com as equipes médicas para trazer entendimento e tranquilidade durante os casos, tive que me adaptar a consultas e atendimentos online, por meio de ligações e chamadas de vídeo. Mas aos poucos, ficou claro que, embora o contato tenha deixado de ser físico, ele não deixou de ser próximo.

  1. Você acompanhou algum caso de cliente ou colaborador infectado pelo vírus? Como se deu esse atendimento?

R: Sim, acompanhei 33 casos diretamente — três deles com diagnósticos confirmados, e o restante com sintomas compatíveis com o Coronavírus. Em todos os casos, o meu objetivo sempre foi assistir o paciente a todo momento, estabilizá-lo e tratar os sintomas à distância, evitando a necessidade de recorrer a prontos-socorros, UBS ou quaisquer outros ambientes que levassem à sobrecarga do sistema ou a exposições desnecessárias. Diferente de outros profissionais de telemedicina, o concierge médico acompanha um mesmo caso clínico do começo ao fim, e como não há trocas de médicos ao longo do tratamento, as informações são mais consolidadas.

Durante os atendimentos, compreendi as consequências físicas e psicológicas do vírus. Nas chamadas de áudio e vídeo, não era incomum ver pacientes chorando de dor e medo. Para atendê-los, não bastava prescrever as medicações certas. Foi preciso trabalhar a minha própria inteligência emocional para ser capaz de dar suporte, oferecer o ombro e mostrar-se centrada e disponível 24 horas. Ao longo dos dias, me acostumei a me ver ansiosa pela primeira mensagem diária no Whatsapp, apenas para ter certeza de que o paciente continuava comigo, estável e firme na batalha contra os sintomas.

  1. Como estão esses pacientes atualmente?

R: Todos curados. Graças aos meios digitais, conseguimos estabelecer uma linha direta de cuidado e acompanhamento e vencemos a difícil fase dos sintomas sem precisar recorrer a pronto-socorro, clínicas, UPAS e outros meios externos de atendimento. 

  1. Na sua opinião, quais os principais aprendizados que esta atual conjuntura trouxe para o trabalho do concierge e para a medicina em geral?

R: Para mim, esse período tem reforçado a capacidade dos meios digitais de quebrar barreiras e distâncias para nos aproximar. Descobrimos formas de continuar presentes, mesmo que não fisicamente e, dessa forma, o toque pessoal, o cuidado e o acolhimento característicos da função que eu desempenho continuou acontecendo do começo ao fim de cada tratamento. Consequentemente, a figura do concierge médico passa a ser vista como um diferencial importante para clientes e empresas parceiras da MDS.

Essa fase também tem feito com que a Telemedicina evolua em curto espaço de tempo e se adapte às novas necessidades da sociedade. Agora já é possível prescrever receitas, fazer acompanhamento de casos clínicos e, assim, salvar vidas de longe. 

Do ponto de vista da Gestão de Benefícios, o momento tem nos ajudado a ensinar as pessoas a usarem seus planos de saúde de maneira mais correta e consciente. Na prática, elas têm conseguido distinguir quando recorrer a um pronto-socorro e quando se resguardar para evitar desperdícios e outros riscos. Sem falar na figura do concierge médico que, em um momento tão crítico, ganha 

E quanto às lições para o mundo no geral, a pandemia fez com que as pessoas repensem seus hábitos, prioridades e necessidades. A sociedade tem reinventando seu modo de viver e experimentado novos  formatos de trabalho e relações sociais que prometem ter vindo para ficar. Aos poucos, os medos e sacrifícios dão origem a um novo momento de conscientização.

  1. Após esse momento conturbado, como você e a MDS têm se preparado para retomar a rotina? 

R: Na MDS nós costumamos dizer que não retomaremos a antiga rotina. Em vez disso, criaremos uma nova rotina mais segura e consciente com base em tudo o que aprendemos durante esse cenário desafiador. Mesmo após o fim deste surto viral, é importante que os cuidados com a higiene, a saúde e o bem-estar continuem, assim como a atenção à qualidade de vida e o equilíbrio entre trabalho e lazer.

Estamos seguindo as determinações do Governo do Estado e preservando a segurança dos nossos colaboradores ao máximo, e paralelamente, mapeamos riscos, ameaças e necessidades fim de entender quando e como retornar. Por fim, temos trabalhado em uma cartilha com normas, recomendações e boas práticas para ajudar os clientes e funcionários a regressarem às suas tarefas cotidianas da forma mais suave e segura possível.

Agora que você está por dentro da função do concierge médico e reconhece a importância deste papel para a prevenção e promoção à saúde das empresas, está na hora de agregar este serviço à gama de benefícios do seu negócio. Entre em contato conosco e entenda como contratar.

Não deixe de nos acompanhar também no FacebookLinkedIn e Instagram para conferir outros Papos MDS, novidades e tendências de mercado.


#MDSBrasil #Seguros #Insurance #Saude #Health #ConciergeMedico #Medicine #HealthPromotion #HealthCare #HealthManagement #Coronavirus #Covid19

Últimas Publicações

Veja Nossos Vídeos

O De Bem com a Vida é um portal dedicado a reunir e disseminar boas práticas para saúde, bem-estar e qualidade de vida. Por meio de cartilhas e conteúdo, a plataforma traz informações atualizadas sobre o setor – notícias, legislação, dicas e muito mais. Além de agregar os insights e novidades em alta, o portal é atualizado mensalmente com campanhas de saúde e conscientização. O objetivo é compartilhar conhecimento de forma clara e didática e contribuir para a educação da população.

Inscreva-se
e receba novos conteúdos

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Ler Mais

Política de Privacidade & Cookies