Janeiro Roxo – Mês Mundial de Combate a Hanseníase

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Janeiro Roxo – Mês Mundial de Combate a Hanseníase

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A Hanseníase antigamente era conhecida como lepra, um passado triste, de discriminação e isolamento dos doentes, que hoje já não existe e nem é necessário, pois a doença pode ser tratada e curada.

A hanseníase é uma doença infecciosa, de evolução crônica (muito longa) causada pelo Mycobacterium leprae, microrganismo que acomete principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo.

Transmissão
 Os pacientes sem tratamento eliminam os bacilos através do aparelho respiratório superior (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro), infectando pessoas que estão suscetíveis (baixa imunidade) por meio de contato próximo e prolongado.
Importante: O paciente em tratamento regular ou que já recebeu alta não transmite.
 
Sinais e Sintomas 

  • Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de sensibilidade térmica (ao calor e frio), tátil (ao tato) e à dor, que podem estar principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, no tronco, nas nádegas e nas pernas.
  • Áreas com diminuição dos pelos e do suor.
  • Dor e sensação de choque, formigamento, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas.
  • Inchaço de mãos e pés.
  • Diminuição sensibilidade e/ou da força muscular da face, mãos e pés, devido à inflamação de nervos.
  • Úlceras (lesões) de pernas e pés.
  • Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
  • Febre, edemas (inchaço) e dor nas juntas.
  • Entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz.
  • Ressecamento nos olhos.

Tratamento
 O primeiro ponto importante que devemos saber, é que a hanseníase tem cura.  Após uma avaliação clínica onde se é classifica a doença em Paucibacilar (poucos bacilos) ou Multibacilar (muitos bacilos), é selecionado o esquema de tratamento adequado para cada caso. A duração do tratamento varia de acordo com a forma da doença, variando de 6 a 12 meses. O importante é seguir a recomendação do médico em relação ao tratamento, até o final.

Complicações da Hanseníase
A hanseníase quando não tratada de forma correta, pode trazer complicações que são classificadas em:
Complicações Diretas, são aquelas decorrentes da presença do bacilo na pele e outros tecidos, principalmente em quantidades maciças.
Complicações devido à lesão neural, divididas em primárias e secundárias, sendo as primeiras decorrentes do comprometimento sensitivo e motor e as demais, resultantes dessas.
Complicações devido às reações, estas são alterações do sistema imunológico, que se expressam por meio de manifestações inflamatórias agudas e subagudas.

O que você não pode deixar de saber, sobre Hanseníase

  • A gravidez e o aleitamento não contraindicam o tratamento padrão da hanseníase.
  • Em mulheres na idade reprodutiva, deve-se atentar ao fato que o antibiótico usado no tratamento da doença, pode interagir com anticoncepcionais orais, diminuindo a sua ação e deixando a mulher suscetível a engravidar.
  • Substituir os medicamentos ou parar o tratamento, deverá acontecer, quando necessária, sob orientação do profissional da saúde que está acompanhando o caso.

Hanseníase

Tem como tratar

Tem como curar

Tem como prevenir

Referências:
OMS – Hanseníase
Dahw Brasil
Ministério da Saúde – Hanseníase
Agência Brasil
BVS Ministério da Saúde
Saúde Fácil

A Hanseníase antigamente era conhecida como lepra, um passado triste, de discriminação e isolamento dos doentes, que hoje já não existe e nem é necessário, pois a doença pode ser tratada e curada.

A hanseníase é uma doença infecciosa, de evolução crônica (muito longa) causada pelo Mycobacterium leprae, microrganismo que acomete principalmente a pele e os nervos das extremidades do corpo.

Transmissão
 Os pacientes sem tratamento eliminam os bacilos através do aparelho respiratório superior (secreções nasais, gotículas da fala, tosse, espirro), infectando pessoas que estão suscetíveis (baixa imunidade) por meio de contato próximo e prolongado.
Importante: O paciente em tratamento regular ou que já recebeu alta não transmite.
 
Sinais e Sintomas 

  • Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de sensibilidade térmica (ao calor e frio), tátil (ao tato) e à dor, que podem estar principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, no tronco, nas nádegas e nas pernas.
  • Áreas com diminuição dos pelos e do suor.
  • Dor e sensação de choque, formigamento, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas.
  • Inchaço de mãos e pés.
  • Diminuição sensibilidade e/ou da força muscular da face, mãos e pés, devido à inflamação de nervos.
  • Úlceras (lesões) de pernas e pés.
  • Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos.
  • Febre, edemas (inchaço) e dor nas juntas.
  • Entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz.
  • Ressecamento nos olhos.

Tratamento
 O primeiro ponto importante que devemos saber, é que a hanseníase tem cura.  Após uma avaliação clínica onde se é classifica a doença em Paucibacilar (poucos bacilos) ou Multibacilar (muitos bacilos), é selecionado o esquema de tratamento adequado para cada caso. A duração do tratamento varia de acordo com a forma da doença, variando de 6 a 12 meses. O importante é seguir a recomendação do médico em relação ao tratamento, até o final.

Complicações da Hanseníase
A hanseníase quando não tratada de forma correta, pode trazer complicações que são classificadas em:
Complicações Diretas, são aquelas decorrentes da presença do bacilo na pele e outros tecidos, principalmente em quantidades maciças.
Complicações devido à lesão neural, divididas em primárias e secundárias, sendo as primeiras decorrentes do comprometimento sensitivo e motor e as demais, resultantes dessas.
Complicações devido às reações, estas são alterações do sistema imunológico, que se expressam por meio de manifestações inflamatórias agudas e subagudas.

O que você não pode deixar de saber, sobre Hanseníase

  • A gravidez e o aleitamento não contraindicam o tratamento padrão da hanseníase.
  • Em mulheres na idade reprodutiva, deve-se atentar ao fato que o antibiótico usado no tratamento da doença, pode interagir com anticoncepcionais orais, diminuindo a sua ação e deixando a mulher suscetível a engravidar.
  • Substituir os medicamentos ou parar o tratamento, deverá acontecer, quando necessária, sob orientação do profissional da saúde que está acompanhando o caso.

Hanseníase

Tem como tratar

Tem como curar

Tem como prevenir

Referências:
OMS – Hanseníase
Dahw Brasil
Ministério da Saúde – Hanseníase
Agência Brasil
BVS Ministério da Saúde
Saúde Fácil

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