Ao nascer, a amamentação é a Via Láctea de qualquer bebê. Nela, cada gota é um infinito de cuidados que contém tudo que ele precisa para crescer e se desenvolver.
DownloadPara quem não sabe, Via Láctea significa, em latim, “caminho de leite”. Batizada dessa forma por conta de seu aspecto esbranquiçado – que lembra a aparência do leite –, ela pode ser percebida a olho nu em noites de inverno e em locais com pouca iluminação artificial.
Mas não é só no significado do nome que essas duas ideias se encontram. Simbolicamente falando, assim como bilhões e bilhões de estrelas têm em comum a galáxia que habitam, bilhões e bilhões de bebês têm no leite materno o único caminho para a vida.
Com a devida orientação e apoio, toda mulher que é capaz de gerar e dar à luz é capaz também de amamentar. E o estímulo para a produção de leite é justamente a sucção. Ou seja, quanto mais o bebê suga o seio, mais leite este produz.
Portanto, é muito raro que uma mulher não o produza. O mais comum é que ela tenha sido mal orientada e, por insegurança em relação à quantidade e/ou qualidade, feito a introdução precoce da mamadeira – inibindo o estímulo natural tanto para a mama quanto para o bebê.
Definitivamente, não! O que existem são fases da amamentação em que a aparência dele pode variar, mas todas elas fazem parte do processo:
Inicialmente, é um leite grosso, mais concentrado e amarelado. Muito nutritivo, é rico em vitaminas, proteínas e sais minerais, e contém muitos anticorpos que ajudam a proteger o recém-nascido.
Após uma semana do parto, o colostro começa a mudar de aspecto, ficando mais aguado e se adaptando às necessidades do bebê ao longo das mamadas. No início, ele é branco aguado e, no final, amarelo e gorduroso (mas nunca fraco!).
Duas semanas depois do leite de transição, a mãe passa a produzir o chamado leite maduro, que tem aspecto homogêneo e esbranquiçado, ligeiramente mais espesso do que o leite de transição. Nesta fase, o leite é composto por uma série de nutrientes, como proteínas, gorduras e açúcares, além de componentes com ação antibacteriana, por exemplo.
Os benefícios da amamentação são tantos que talvez você nem conheça todos. Além de ser indispensável para o crescimento saudável do bebê e importantíssimo, inclusive, para momentos futuros da vida dele, o aleitamento também é crucial para vários aspectos que envolvem a saúde da mãe.
Essa premissa serve para mostrar que o caminho do aleitamento é igualmente importante em qualquer situação ou contexto. Mas como cada mãe é uma mãe, cada bebê é um bebê e, logo, cada amamentação é uma amamentação, ela serve também para se ter em mente que é importante não se comparar, não se cobrar tanto e, principalmente, não se sabotar.
Afinal, ninguém é menos mãe por qualquer motivo que seja, especialmente quando o motivo é natural e pode fazer parte do processo de muitas mães e filhos. Como por exemplo:
São decorrentes da má posição do bebê em relação à mama, do número e da duração inadequada das mamadas e, principalmente, da técnica incorreta de sucção.
Ocorre por conta de um ingurgitamento extremo pelo uso de pomadas/cremes, de absorventes, por grande intervalo entre as mamadas, por amamentação de horário fixo e restrito com esvaziamento insuficiente, por pressão sobre as mamas (sutiãs apertados, bolsas pesadas etc.) ou por fadiga e/ou estresse.
Mais frequente nas segundas e terceiras semanas pós-parto, é provocada pela pouca drenagem do leite devido à sucção insuficiente, mamadas muito espaçadas ou fissuras no mamilo. A mama fica empedrada, quente, avermelhada e dolorida.
Ocorre geralmente alguns dias após o nascimento do bebê e deixa as mamas inchadas, doloridas, quentes, vermelhas, brilhantes e tensas por conta do edema (líquido) nos tecidos. É comum sentir dor principalmente na axila e pode ocorrer a chamada “febre de leite”.
É importante entender que as dicas acima não substituem o acompanhamento médico. Afinal, quando nenhuma delas proporciona melhora, outras estratégias podem ser adotadas.
Em uma eventual impossibilidade de amamentação convencional (importante que ela seja diagnosticada por um profissional), existem maneiras alternativas de seguir o caminho de leite:
Mãe recebendo quimioterápicos, tratamento para tuberculose ou tomando alguma medicação que possa passar para o leite.
Mãe usuária de drogas ilícitas.
Bebê com fenilcetonúria.
Bebê muito abaixo do peso ideal, podendo ser necessário um complemento de reforço à amamentação convencional.
Mãe com HIV, câncer ou transtornos psicológicos graves – diante de outras doenças.
Bebê com galactosemia.
Além dessas fórmulas, existem também leites infantis destinados a fins medicinais específicos que permitem uma nutrição adequada mesmo em casos de alergias, regurgitação, intolerância ou distúrbios alimentares. Informe-se com seu médico de confiança.
Os Bancos de Leite Humano (BLH), além de serem uma iniciativa inspiradora, são verdadeiros salva-vidas, especialmente para bebês prematuros ou de baixo peso que não podem ser amamentados pela própria mãe.
Faça o download dos materiais de apoio desta campanha e ajude outras pessoas a desbravarem o universo de cuidados da amamentação.
AGOSTO DOURADO
Mês do Aleitamento Materno
Responsável Técnico:
Claudio Albuquerque - Diretor Médico MDS Brasil (CRM 18868)
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