Novembro Azul: mês da conscientização da saúde masculina 

51

Novembro Azul: mês da conscientização da saúde masculina 

51 visualizações

O movimento Novembro Azul ressalta a importância da conscientização em relação às doenças masculinas, especialmente os cânceres de próstata e testículo. Com a crescente preocupação com a saúde do homem, é fundamental entender os riscos, sinais e tratamentos relacionados a essas condições. 

Câncer de próstata 

No Brasil, o câncer de próstata é atualmente o segundo tipo mais comum de câncer no sexo masculino, perdendo apenas para os cânceres de pele não melanomas.  

A próstata é um pequeno órgão, localizado na parte baixa do abdômen, em forma de maçã, situando-se abaixo da bexiga e à frente do reto. Ela abraça a porção inicial da uretra, canal que elimina a urina armazenada pela bexiga, além de produzir parte do sêmen que é liberado no ato sexual.   

O câncer de próstata é amplamente reconhecido como sendo uma doença da terceira idade, visto que cerca de 75% dos casos acontecem com idades acima de 65 anos. No Brasil, o aumento da expectativa de vida, bem como a melhoria do acesso a um maior número de homens, possibilitou um aumento progressivo das taxas de incidência desse tipo de câncer. 

O que aumenta os riscos? 

A identificação dos fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de próstata é essencial para medidas preventivas e de vigilância. Vários fatores podem influenciar o surgimento dessa doença, alguns deles incluem: 

  • Idade acima de 65 anos; 
  • Histórico familiar; 
  • Sobrepeso ou obesidade; 
  • Tabagismo. 

Sinais e sintomas 

Na fase inicial de evolução o câncer de próstata não apresenta sinais e sintomas clínicos. Na fase intermediária pode haver queixas de dificuldade para urinar, a necessidade de ir ao banheiro várias vezes ao dia e à noite e na fase avançada a pessoa pode apresentar sintomas urinários mais graves, como infecções urinárias de repetição, infecção generalizada, quadros de insuficiência renal e até dores ósseas, decorrentes de metástases (doença disseminada).   

Detecção precoce 

A estratégia da detecção precoce de um tumor recai sobre a ideia de que o diagnóstico precoce habitualmente coloca o tumor num estágio inicial de evolução, com isso a possibilidade de cura da doença se torna muito maior.  

A detecção precoce para o câncer de próstata recai inicialmente sobre uma avaliação clínica com o urologista, médico apto para avaliar cada caso individualmente e dar o seguimento ao acompanhamento clínico inicial.  

O exame clínico de toque retal ainda é considerado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) como o melhor exame para a detecção de alguma alteração da forma e consistência da próstata, possibilitando uma interpretação inicial mais assertiva para eventual necessidade de investigação com exames mais específicos. Por isso a importância de campanhas como Novembro Azul para o auxílio da disseminação da informação para o público masculino. O exame de sangue de dosagem PSA (antígeno prostático específico) também pode ser utilizado, a critério do urologista, como forma de rastreio, porém não deve ser olhado como sendo específico para câncer de próstata.  

Para os casos em que a pessoa apresente sinais clínicos de alteração urinária ou sangue na urina, é importante a avaliação com o urologista para complementação diagnóstica, lembrando que na maioria das vezes esses sintomas não estão relacionados ao câncer de próstata.  

Diagnóstico 

O diagnóstico de câncer de próstata é realizado com uma biópsia por via transretal ou transperitoneal guiada por ultrassonografia ou ressonância magnética. A biópsia nada mais é que a introdução de uma pinça guiada pela imagem da ultrassonografia ou ressonância magnética que permite a retirada de fragmentos desta lesão suspeita e a realização de um exame anatomo-patológico (celular) para o diagnóstico correto se a lesão é um câncer de próstata ou se é apenas um aumento inespecífico da próstata decorrente da idade. 

Para doença localizada (que só atingiu a próstata e não se espalhou para outros órgãos), cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática (quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento mais indicado é a terapia hormonal.  

A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.  

Tratamento 

Como modalidades de tratamento disponíveis atualmente temos a cirurgia, a radioterapia e a hormonioterapia, indicadas de forma individualizada e definida em conjunto com o médico urologista e paciente, após a avaliação dos riscos e benefícios. 

Para doença localizada (que só atingiu a próstata e não se espalhou para outros órgãos), cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática (quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento mais indicado é a terapia hormonal.  

Câncer de testículo 

O câncer de testículo é uma doença derivada das células germinativas, ou seja, que dão origem aos espermatozoides e representam cerca de 3,3% dos tumores malignos.  

Graças aos avanços nas opções e métodos de tratamento, atualmente os resultados são bastante satisfatórios, apresentando taxas de 80 a 90% de sobrevida para os casos de câncer maligno testicular.  

O que aumenta os riscos? 

Entender os fatores de risco associados ao câncer de testículo pode ajudar na detecção precoce e na prevenção da doença. Alguns dos principais riscos incluem: 

  • Histórico familiar; 
  • Câncer de testículo contralateral; 
  • Casos de infertilidade; 
  • Histórico de criptorquidia; 
  • Exposição a agrotóxicos. 

Sinais e sintomas 

O achado mais habitual é o surgimento de um nódulo, de consistência endurecida, indolor e no máximo do tamanho de uma ervilha. Caso seja observada alguma alteração semelhante, o médico urologista deve ser consultado para avaliação. 

Diagnóstico 

Apesar de o câncer de testículo ter como característica o crescimento rápido, seu diagnóstico é relativamente simples, e o tratamento, como relatado anteriormente, possui altos índices de cura.  

O diagnóstico é realizado através de exame físico da região, exame ultrassonográfico e realização de exames de sangue para análise de marcadores tumorais. 

Tratamento 

O tratamento inicial geralmente é o cirúrgico, porém, em casos em que o nódulo seja pequeno e os exames de marcadores tumorais normais, indica-se a realização de uma biópsia local (retirada de fragmentos do nódulo suspeito) durante o ato cirúrgico. Se o resultado da biópsia for positivo para o câncer, realiza-se a extração testicular, que pode ser parcial ou total, sendo a primeira a mais comum.  

Após o tratamento cirúrgico, podem ser necessárias quimioterapia e radioterapia, sendo que a possibilidade reprodutiva dependerá da integridade do outro testículo, bem como dos efeitos colaterais das terapias utilizadas.  

O Novembro Azul destaca a importância de conscientizar os homens sobre os riscos dos cânceres de próstata e testículo. A informação é uma ferramenta valiosa para a prevenção e detecção precoce, aumentando significativamente as chances de sucesso no tratamento. 

Escute também o episódio do MDSCAST sobre o tema:

Confira o episódio na íntegra, disponível no YouTube e Spotify.

Fonte: 

INCA: https://www.gov.br/inca/pt-br 

Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo: https://www.saopaulo.sp.gov.br 

O movimento Novembro Azul ressalta a importância da conscientização em relação às doenças masculinas, especialmente os cânceres de próstata e testículo. Com a crescente preocupação com a saúde do homem, é fundamental entender os riscos, sinais e tratamentos relacionados a essas condições. 

Câncer de próstata 

No Brasil, o câncer de próstata é atualmente o segundo tipo mais comum de câncer no sexo masculino, perdendo apenas para os cânceres de pele não melanomas.  

A próstata é um pequeno órgão, localizado na parte baixa do abdômen, em forma de maçã, situando-se abaixo da bexiga e à frente do reto. Ela abraça a porção inicial da uretra, canal que elimina a urina armazenada pela bexiga, além de produzir parte do sêmen que é liberado no ato sexual.   

O câncer de próstata é amplamente reconhecido como sendo uma doença da terceira idade, visto que cerca de 75% dos casos acontecem com idades acima de 65 anos. No Brasil, o aumento da expectativa de vida, bem como a melhoria do acesso a um maior número de homens, possibilitou um aumento progressivo das taxas de incidência desse tipo de câncer. 

O que aumenta os riscos? 

A identificação dos fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de próstata é essencial para medidas preventivas e de vigilância. Vários fatores podem influenciar o surgimento dessa doença, alguns deles incluem: 

  • Idade acima de 65 anos; 
  • Histórico familiar; 
  • Sobrepeso ou obesidade; 
  • Tabagismo. 

Sinais e sintomas 

Na fase inicial de evolução o câncer de próstata não apresenta sinais e sintomas clínicos. Na fase intermediária pode haver queixas de dificuldade para urinar, a necessidade de ir ao banheiro várias vezes ao dia e à noite e na fase avançada a pessoa pode apresentar sintomas urinários mais graves, como infecções urinárias de repetição, infecção generalizada, quadros de insuficiência renal e até dores ósseas, decorrentes de metástases (doença disseminada).   

Detecção precoce 

A estratégia da detecção precoce de um tumor recai sobre a ideia de que o diagnóstico precoce habitualmente coloca o tumor num estágio inicial de evolução, com isso a possibilidade de cura da doença se torna muito maior.  

A detecção precoce para o câncer de próstata recai inicialmente sobre uma avaliação clínica com o urologista, médico apto para avaliar cada caso individualmente e dar o seguimento ao acompanhamento clínico inicial.  

O exame clínico de toque retal ainda é considerado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) como o melhor exame para a detecção de alguma alteração da forma e consistência da próstata, possibilitando uma interpretação inicial mais assertiva para eventual necessidade de investigação com exames mais específicos. Por isso a importância de campanhas como Novembro Azul para o auxílio da disseminação da informação para o público masculino. O exame de sangue de dosagem PSA (antígeno prostático específico) também pode ser utilizado, a critério do urologista, como forma de rastreio, porém não deve ser olhado como sendo específico para câncer de próstata.  

Para os casos em que a pessoa apresente sinais clínicos de alteração urinária ou sangue na urina, é importante a avaliação com o urologista para complementação diagnóstica, lembrando que na maioria das vezes esses sintomas não estão relacionados ao câncer de próstata.  

Diagnóstico 

O diagnóstico de câncer de próstata é realizado com uma biópsia por via transretal ou transperitoneal guiada por ultrassonografia ou ressonância magnética. A biópsia nada mais é que a introdução de uma pinça guiada pela imagem da ultrassonografia ou ressonância magnética que permite a retirada de fragmentos desta lesão suspeita e a realização de um exame anatomo-patológico (celular) para o diagnóstico correto se a lesão é um câncer de próstata ou se é apenas um aumento inespecífico da próstata decorrente da idade. 

Para doença localizada (que só atingiu a próstata e não se espalhou para outros órgãos), cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática (quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento mais indicado é a terapia hormonal.  

A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.  

Tratamento 

Como modalidades de tratamento disponíveis atualmente temos a cirurgia, a radioterapia e a hormonioterapia, indicadas de forma individualizada e definida em conjunto com o médico urologista e paciente, após a avaliação dos riscos e benefícios. 

Para doença localizada (que só atingiu a próstata e não se espalhou para outros órgãos), cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados. Para doença metastática (quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento mais indicado é a terapia hormonal.  

Câncer de testículo 

O câncer de testículo é uma doença derivada das células germinativas, ou seja, que dão origem aos espermatozoides e representam cerca de 3,3% dos tumores malignos.  

Graças aos avanços nas opções e métodos de tratamento, atualmente os resultados são bastante satisfatórios, apresentando taxas de 80 a 90% de sobrevida para os casos de câncer maligno testicular.  

O que aumenta os riscos? 

Entender os fatores de risco associados ao câncer de testículo pode ajudar na detecção precoce e na prevenção da doença. Alguns dos principais riscos incluem: 

  • Histórico familiar; 
  • Câncer de testículo contralateral; 
  • Casos de infertilidade; 
  • Histórico de criptorquidia; 
  • Exposição a agrotóxicos. 

Sinais e sintomas 

O achado mais habitual é o surgimento de um nódulo, de consistência endurecida, indolor e no máximo do tamanho de uma ervilha. Caso seja observada alguma alteração semelhante, o médico urologista deve ser consultado para avaliação. 

Diagnóstico 

Apesar de o câncer de testículo ter como característica o crescimento rápido, seu diagnóstico é relativamente simples, e o tratamento, como relatado anteriormente, possui altos índices de cura.  

O diagnóstico é realizado através de exame físico da região, exame ultrassonográfico e realização de exames de sangue para análise de marcadores tumorais. 

Tratamento 

O tratamento inicial geralmente é o cirúrgico, porém, em casos em que o nódulo seja pequeno e os exames de marcadores tumorais normais, indica-se a realização de uma biópsia local (retirada de fragmentos do nódulo suspeito) durante o ato cirúrgico. Se o resultado da biópsia for positivo para o câncer, realiza-se a extração testicular, que pode ser parcial ou total, sendo a primeira a mais comum.  

Após o tratamento cirúrgico, podem ser necessárias quimioterapia e radioterapia, sendo que a possibilidade reprodutiva dependerá da integridade do outro testículo, bem como dos efeitos colaterais das terapias utilizadas.  

O Novembro Azul destaca a importância de conscientizar os homens sobre os riscos dos cânceres de próstata e testículo. A informação é uma ferramenta valiosa para a prevenção e detecção precoce, aumentando significativamente as chances de sucesso no tratamento. 

Escute também o episódio do MDSCAST sobre o tema:

Confira o episódio na íntegra, disponível no YouTube e Spotify.

Fonte: 

INCA: https://www.gov.br/inca/pt-br 

Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo: https://www.saopaulo.sp.gov.br 

Últimas Publicações

Veja Nossos Vídeos

O De Bem com a Vida é um portal dedicado a reunir e disseminar boas práticas para saúde, bem-estar e qualidade de vida. Por meio de cartilhas e conteúdo, a plataforma traz informações atualizadas sobre o setor – notícias, legislação, dicas e muito mais. Além de agregar os insights e novidades em alta, o portal é atualizado mensalmente com campanhas de saúde e conscientização. O objetivo é compartilhar conhecimento de forma clara e didática e contribuir para a educação da população.

Inscreva-se
e receba novos conteúdos

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Ler Mais

Política de Privacidade & Cookies