A Disfunção Temporomandibular (DTM) refere-se a um conjunto de condições que afetam a articulação temporomandibular, os músculos que controlam a mandíbula e as estruturas associadas. Essa disfunção pode resultar em dor na mandíbula, dificuldade ao abrir e fechar a boca, estalos ou ruídos na articulação, dores de cabeça, entre outros sintomas.
O tratamento da DTM deve ser personalizado, levando em consideração a gravidade dos sintomas, a causa subjacente e a resposta individual ao tratamento. A consulta com um dentista especializado, é fundamental para o diagnóstico preciso e o desenvolvimento de um plano de tratamento adequado
Possíveis tratamentos para disfunção temporomandibular
Medidas conservadoras
- Fisioterapia: exercícios específicos e técnicas de relaxamento podem ajudar a fortalecer os músculos da mandíbula e aliviar a tensão;
- Calor ou frio: aplicação de calor ou frio na área afetada para reduzir a inflamação e aliviar a dor;
- Medidas de autocuidado: incluem evitar alimentos duros, praticar uma boa postura e reduzir o estresse.
Tratamento
O tratamento pode ser medicamentoso, através do uso de analgésicos, anti-inflamatórios relaxantes musculares, podem ser prescritos para aliviar a dor e a inflamação.
Pode ser usado também placas de mordida, que contribuem para correção de desalinhamentos e redistribuir a pressão sobre a articulação temporomandibular.
Em casos graves e refratários a tratamentos conservadores, a cirurgia pode ser considerada. No entanto, é geralmente uma opção de último recurso.
Abordagem Multidisciplinar
Uma abordagem integrada envolvendo profissionais de diversas áreas, como dentistas, fisioterapeutas e psicólogos, pode ser eficaz para tratar diferentes aspectos da DTM.
Lembre-se: visitas ao dentista de forma regular são o caminho para diagnóstico precoce, tratamento correto e toda condição de saúde bucal!
Referências Bibliográficas:
Manfredini, D., & Guarda-Nardini, L. (2005). Agreement between Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders and magnetic resonance diagnoses of temporomandibular disc displacement in a patient population. The International Journal of Prosthodontics, 18(4), 279–284.
Schiffman, E., Ohrbach, R., Truelove, E., Look, J., Anderson, G., Goulet, J. P., List, T., Svensson, P., Gonzalez, Y., Lobbezoo, F., Michelotti, A., Brooks, S. L., Ceusters, W., Drangsholt, M., Ettlin, D., Gaul, C., Goldberg, L. J., Haythornthwaite, J. A., Hollender, L., Jensen, R., … Dworkin, S. F. (2014). Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (DC/TMD) for Clinical and Research Applications: Recommendations of the International RDC/TMD Consortium Network* and Orofacial Pain Special Interest Group†. Journal of Oral & Facial Pain and Headache, 28(1), 6–27. Türp, J. C., & Minagi, S. (2016). Management of temporomandibular disorders: Concepts and controversies. Journal of Oral Rehabilitation, 43(4), 249–261.
Conteúdo produzido pela equipe de Gestão de Saúde da MDS Brasil
Responsável Técnico: Claudio Albuquerque, Diretor Médico da MDS Brasil – CRM 188683