Dia Mundial de Combate à Meningite: 24/04

404

Dia Mundial de Combate à Meningite: 24/04

404 visualizações

No dia 24 de abril é celebrado o Dia Mundial de Combate à Meningite, que tem o intuito de destacar a importância da prevenção, diagnóstico, tratamento e suporte a quem sofre com sequelas da doença.

No mundo, mais de 5 milhões pessoas no mundo são afetadas pela meningite todos ano. Já no Brasil, em 2024, foram notificados 14.352 casos suspeitos de meningite, com 7.706 confirmados. Destes, 974 vieram a óbito.

Apesar de ser uma doença conhecida, nem todos sabem suas causas nem os prejuízos que ela pode trazer à saúde (principalmente dos bebês). Acompanhe a seguir!

O que é meningite?

Em nosso cérebro, existem três membranas que o envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. São as chamadas meninges. Quando uma infecção (seja por bactéria ou vírus) se instala nessas membranas, é estabelecido o quadro de meningite.

Meningite viral ou bacteriana?

Como os próprios nomes sugerem, a meningite pode ser causada por vírus (Enterovírus, Herpes simplex, Varicela zoster, Sarampo, Caxumba, Rubéola e Adenovírus, por exemplo) ou bactérias (meningococo, pneumococo, Haemophilus influenza, Mycobacterium tuberculosis, Streptococcus sp., entre outros).

Embora os sintomas sejam similares (confira a seguir), a meningite bacteriana geralmente é mais grave exige cuidados imediatos.

Há também casos mais raros de meningite que são gerados por fungos ou parasitas.

Principais sintomas da meningite

  • Meningite bacteriana: febre, dor de cabeça, rigidez de nuca, mal-estar, náusea, vômito, fotofobia e confusão mental. Com o passar do tempo, pode haver convulsões, delírio, tremores e até coma.  Há situações em que o meningococo (bactéria) causa uma infecção na corrente sanguínea e pode gerar sintomas como fadiga, mãos e pés frios, calafrios, dores fortes nos músculos, articulações, peito ou abdômen, respiração rápida, diarreia e manchas vermelhas na pele.
  • Meningite viral: febre, dor de cabeça, rigidez de nuca, náusea, vomito, falta de apetite, irritabilidade, sonolência ou dificuldade para acordar do sono, letargia e fotofobia.

Cuidado redobrado com bebês

As crianças de 6 meses a 1 ano são as mais vulneráveis ao meningococo porque, geralmente, ainda não desenvolveram anticorpos para combatê-la.

Em recém-nascidos e bebês, pode ser difícil notar os sintomas que trouxemos acima. Então, se o bebê ficar irritável, inapetente ou apresentar vômitos, reflexos comprometidos, protuberância na moleira ou deixar de responder a estímulos, busque cuidados médicos imediatamente.

Transmissão

Tanto a meningite viral quanto a bacteriana são transmitidas por meio de fluidos respiratórios (fala, tosse, espirros e beijos), que passam da garganta de uma pessoa para outra.

É bom lembrar que nem todas as pessoas que adquirem o meningococo ficam doentes, já que o organismo pode desenvolver anticorpos contra as bactérias e criar resistência à meningite.

Vacinação

O esquema vacinal brasileiro prevê a imunização contra a meningite. Por isso, é preciso ter atenção para não perder as datas e nem colocar a saúde de bebês e crianças em risco.

As doses da vacina contra os vírus que causam a meningite são aplicadas da seguinte forma:

  • Aos 2 meses e aos 4 meses de vida: primeira e segunda doses da vacina pneumocócica 10 valente (conjugada).
  • Aos 3 meses e aos 5 meses de vida: primeira e segunda doses da vacina meningocócica C (conjugada).
  • Aos 12 meses de vida: primeira dose de reforço das vacinas pneumocócica 10 valente (conjugada) e meningocócica C (conjugada).
  • Dos 11 aos 14 anos: vacina meningocócica ACWY em dose única, que previne contra quatro tipos diferentes de bactérias causadoras da meningite.
  • Adultos: podem tomar a vacina contra a meningite apenas em situações excepcionais – ou no caso de profissionais da saúde.

É importante lembrar que mesmo pessoas vacinadas podem contrair a meningite, mas de forma mais branda e muito menos frequente. Por isso, invista sempre nas vacinas, em todas as fases da vida!

Danos e tratamento

Em caso de suspeita de meningite, o médico solicita o exame a coleta de amostras de sangue e líquido cefalorraquidiano (líquor), exames de sangue e de imagem. E, depois da confirmação, o tratamento segue de acordo com cada tipo da doença.

Para a meningite viral, não há tratamento específico e, na maioria dos casos, utiliza-se medicação apenas para tratar e amenizar os sintomas e desconforto. Porém, é comum que os pacientes fiquem internados para monitoramento do quadro.

Já a meningite bacteriana exige internação e tratamento imediato, que envolve antibióticos aplicados diretamente na veia do paciente e, se necessário, corticoesteroides.  

Além de manter a atenção aos sintomas e buscar auxílio médico quanto antes, é fundamental seguir o tratamento indicado para evitar sequelas graves da meningite, como:

  • danos aos órgãos;
  • perda da audição:
  • lesão cerebral;
  • dificuldade de aprendizagem;
  • perda de membros;
  • falecimento.

Agora que você já sabe mais a respeito da meningite, que tal compartilhar este conteúdo com os seus conhecidos e ajudar a previr essa doença?

Fontes:

Ministério da Saúde

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/meningite/situacao-epidemiologica/dados-epidemiologicos/informe-meningite.pdf

https://aps-repo.bvs.br/aps/qual-a-diferenca-entre-meningite-bacteriana-e-viral-qual-a-gravidade-e-sequelas/

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/meningite

Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo

https://capital.sp.gov.br/web/saude/w/noticias/339203

No dia 24 de abril é celebrado o Dia Mundial de Combate à Meningite, que tem o intuito de destacar a importância da prevenção, diagnóstico, tratamento e suporte a quem sofre com sequelas da doença.

No mundo, mais de 5 milhões pessoas no mundo são afetadas pela meningite todos ano. Já no Brasil, em 2024, foram notificados 14.352 casos suspeitos de meningite, com 7.706 confirmados. Destes, 974 vieram a óbito.

Apesar de ser uma doença conhecida, nem todos sabem suas causas nem os prejuízos que ela pode trazer à saúde (principalmente dos bebês). Acompanhe a seguir!

O que é meningite?

Em nosso cérebro, existem três membranas que o envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. São as chamadas meninges. Quando uma infecção (seja por bactéria ou vírus) se instala nessas membranas, é estabelecido o quadro de meningite.

Meningite viral ou bacteriana?

Como os próprios nomes sugerem, a meningite pode ser causada por vírus (Enterovírus, Herpes simplex, Varicela zoster, Sarampo, Caxumba, Rubéola e Adenovírus, por exemplo) ou bactérias (meningococo, pneumococo, Haemophilus influenza, Mycobacterium tuberculosis, Streptococcus sp., entre outros).

Embora os sintomas sejam similares (confira a seguir), a meningite bacteriana geralmente é mais grave exige cuidados imediatos.

Há também casos mais raros de meningite que são gerados por fungos ou parasitas.

Principais sintomas da meningite

  • Meningite bacteriana: febre, dor de cabeça, rigidez de nuca, mal-estar, náusea, vômito, fotofobia e confusão mental. Com o passar do tempo, pode haver convulsões, delírio, tremores e até coma.  Há situações em que o meningococo (bactéria) causa uma infecção na corrente sanguínea e pode gerar sintomas como fadiga, mãos e pés frios, calafrios, dores fortes nos músculos, articulações, peito ou abdômen, respiração rápida, diarreia e manchas vermelhas na pele.
  • Meningite viral: febre, dor de cabeça, rigidez de nuca, náusea, vomito, falta de apetite, irritabilidade, sonolência ou dificuldade para acordar do sono, letargia e fotofobia.

Cuidado redobrado com bebês

As crianças de 6 meses a 1 ano são as mais vulneráveis ao meningococo porque, geralmente, ainda não desenvolveram anticorpos para combatê-la.

Em recém-nascidos e bebês, pode ser difícil notar os sintomas que trouxemos acima. Então, se o bebê ficar irritável, inapetente ou apresentar vômitos, reflexos comprometidos, protuberância na moleira ou deixar de responder a estímulos, busque cuidados médicos imediatamente.

Transmissão

Tanto a meningite viral quanto a bacteriana são transmitidas por meio de fluidos respiratórios (fala, tosse, espirros e beijos), que passam da garganta de uma pessoa para outra.

É bom lembrar que nem todas as pessoas que adquirem o meningococo ficam doentes, já que o organismo pode desenvolver anticorpos contra as bactérias e criar resistência à meningite.

Vacinação

O esquema vacinal brasileiro prevê a imunização contra a meningite. Por isso, é preciso ter atenção para não perder as datas e nem colocar a saúde de bebês e crianças em risco.

As doses da vacina contra os vírus que causam a meningite são aplicadas da seguinte forma:

  • Aos 2 meses e aos 4 meses de vida: primeira e segunda doses da vacina pneumocócica 10 valente (conjugada).
  • Aos 3 meses e aos 5 meses de vida: primeira e segunda doses da vacina meningocócica C (conjugada).
  • Aos 12 meses de vida: primeira dose de reforço das vacinas pneumocócica 10 valente (conjugada) e meningocócica C (conjugada).
  • Dos 11 aos 14 anos: vacina meningocócica ACWY em dose única, que previne contra quatro tipos diferentes de bactérias causadoras da meningite.
  • Adultos: podem tomar a vacina contra a meningite apenas em situações excepcionais – ou no caso de profissionais da saúde.

É importante lembrar que mesmo pessoas vacinadas podem contrair a meningite, mas de forma mais branda e muito menos frequente. Por isso, invista sempre nas vacinas, em todas as fases da vida!

Danos e tratamento

Em caso de suspeita de meningite, o médico solicita o exame a coleta de amostras de sangue e líquido cefalorraquidiano (líquor), exames de sangue e de imagem. E, depois da confirmação, o tratamento segue de acordo com cada tipo da doença.

Para a meningite viral, não há tratamento específico e, na maioria dos casos, utiliza-se medicação apenas para tratar e amenizar os sintomas e desconforto. Porém, é comum que os pacientes fiquem internados para monitoramento do quadro.

Já a meningite bacteriana exige internação e tratamento imediato, que envolve antibióticos aplicados diretamente na veia do paciente e, se necessário, corticoesteroides.  

Além de manter a atenção aos sintomas e buscar auxílio médico quanto antes, é fundamental seguir o tratamento indicado para evitar sequelas graves da meningite, como:

  • danos aos órgãos;
  • perda da audição:
  • lesão cerebral;
  • dificuldade de aprendizagem;
  • perda de membros;
  • falecimento.

Agora que você já sabe mais a respeito da meningite, que tal compartilhar este conteúdo com os seus conhecidos e ajudar a previr essa doença?

Fontes:

Ministério da Saúde

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/meningite/situacao-epidemiologica/dados-epidemiologicos/informe-meningite.pdf

https://aps-repo.bvs.br/aps/qual-a-diferenca-entre-meningite-bacteriana-e-viral-qual-a-gravidade-e-sequelas/

https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/m/meningite

Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo

https://capital.sp.gov.br/web/saude/w/noticias/339203

Últimas Publicações

Veja Nossos Vídeos

O De Bem com a Vida é um portal dedicado a reunir e disseminar boas práticas para saúde, bem-estar e qualidade de vida. Por meio de cartilhas e conteúdo, a plataforma traz informações atualizadas sobre o setor – notícias, legislação, dicas e muito mais. Além de agregar os insights e novidades em alta, o portal é atualizado mensalmente com campanhas de saúde e conscientização. O objetivo é compartilhar conhecimento de forma clara e didática e contribuir para a educação da população.

Inscreva-se
e receba novos conteúdos

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Ler Mais

Política de Privacidade & Cookies