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Por isso, realizar os exames regulares e adotar um estilo de vida saudável é priorizar a vida. Quanto antes, melhor.
Passo a passo, é possível adquirir conhecimento e hábitos para tentar prevenir, identificar e, se for o caso, tratar do câncer de próstata.
Conheça todos eles!
Em comparação às mulheres, em geral, os homens têm menos cuidado com a própria saúde. Uma pesquisa revelou que, no Brasil, 62% deles só procura ajuda quando os sintomas estão insuportáveis.
Esse costume é especialmente perigoso no caso do câncer, em que a identificação precoce é determinante na cura e na qualidade de vida. Os motivos para evitar consultas médicas costumam estar relacionados a estigmas e construções sociais equivocadas, relacionados à masculinidade.
Falando em masculinidade, é importante lembrar que a próstata não é responsável pela ereção ou orgasmo do homem. A função dessa glândula – que fica localizada na frente do reto, abaixo da bexiga, envolvendo a parte superior da uretra – é produzir um líquido que compõe parte do sêmen, que nutre e protege os espermatozoides.
“Eu sou forte, não vou ter câncer.”
Apesar de haver pessoas com maior propensão, o câncer pode surgir em qualquer um.
“Exame de próstata não é coisa de homem.”
O exame de toque não define a masculinidade de ninguém.
“Não tenho tempo para ir ao médico.”
As consultas de rotina são indicadas uma vez ao ano.
O câncer é uma doença multifatorial – ou seja, tem causadores diversos, que vão desde herança genética até hábitos na rotina. Por isso, a ideia é agir sobre o que pode ser modificado, que são nossos hábitos, e manter o controle sobre os fatores de risco.
Um estudo da American Cancer Society mostra que, nos Estados Unidos, 40% dos casos e quase metade das mortes causadas pelo câncer estão relacionados a fatores de risco modificáveis, isto é, que estão relacionados ao comportamento.
O excesso de peso pode causar aumento dos níveis de determinados hormônios relacionados ao risco de câncer, como insulina, estrogênios e andrógenos.
Praticar atividades físicas pode ajudar na ativação do sistema imunológico, contribuindo com a eliminação de eventuais células que sofreram mutação (as causadoras do câncer) e reduzindo o risco de desenvolver certas neoplasias.
O álcool pode danificar o DNA das células e os genes, alterar o metabolismo hormonal, provocar má nutrição que torna os tecidos humanos mais sensíveis aos efeitos do álcool, entre outros.
A substâncias tóxicas presentes na fumaça danificam o DNA das células e podem levar a mutações que causam tumores. Fumar também prejudica o sistema imunológico e causa inflamação crônica, e isso contribui para o desenvolvimento do câncer.
As chances de desenvolver câncer de próstata aumentam rapidamente a partir dos 50 anos, e cerca de 60% dos casos acontecem em homens com mais de 65 anos.
Apesar de ainda não haver motivos claros, o câncer de próstata é mais frequente em homens com ascendência africana e caribenha do que em homens de outras raças e ocorre com menos frequência em homens asiáticos e hispânicos/latinos do que em brancos não hispânicos.
Ter parentesco de primeiro grau com diagnóstico de câncer de próstata mais do que duplica o risco de um homem de desenvolver a doença.
Determinadas condições genéticas hereditárias, como mutações dos genes BRCA-1 ou BRCA-2 e síndrome de Lynch, podem aumentar o risco de desenvolver câncer de próstata.
Doenças como gonorreia e clamídia costumam causar inflamação na próstata e, consequentemente, aumentar o risco de câncer de próstata.
A presença de uma ou mais dessas condições não significa, necessariamente, que o homem terá câncer de próstata.
O diagnóstico precoce é a identificação do câncer em estágios iniciais em pessoas com sinais e sintomas. Já o rastreamento é a aplicação regrada de exames em pessoas assintomáticas, com o objetivo de identificar o câncer em estágio inicial. O ideal é realizar exames de rastreamento quando houver indicação médica para confirmar qualquer diagnóstico.
Na fase inicial, o câncer próstata pode apresentar sintomas como:
A proteína PSA (Antígeno Prostático Específico) é produzida pela próstata e, quando apresenta níveis elevados, pode ser indício de câncer ou outras doenças benignas da próstata. Com um exame de sangue, é possível medir a quantidade de PSA.
O médico avalia tamanho, forma e textura da próstata, introduzindo o dedo protegido por uma luva lubrificada no reto. Este exame permite palpar as partes posterior e lateral da próstata. Embora seja cercado de tabus, o exame é rápido, indolor e, como já dissemos, não tem qualquer relação com a masculinidade do homem.
Caso o médico verifique alteração em qualquer um dos exames, é necessário realizar uma biópsia para confirmar ou não a presença do câncer. Ela consiste na retirada de pedaços muito pequenos da próstata para serem analisados no laboratório.
O diagnóstico de câncer de próstata pode ser assustador, mas é importante saber que os tratamentos disponíveis estão cada vez mais avançados e eficazes, causando menos efeitos colaterais e comprometendo menos a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, como já foi explicado, quanto mais cedo for descoberto, mais amplas são as opções de tratamento e as chances de cura.
Além desses tratamentos, que já são utilizados, há descobertas recentes que já estão ampliando as possibilidades de cura do câncer de próstata e garantindo ainda mais qualidade de vida aos pacientes.
As novidades vão desde a hormonioterapia intermitente – que permite intervalos no tratamento – até terapias mais individualizadas, que agem de forma direcionada às características biológicas de cada tumor.
Embora o câncer de próstata tenha mais incidência a partir dos 50 anos, a busca por uma vida saudável deve começar quanto antes – e esse cuidado passa de geração em geração.
Foque sempre nos fatores comportamentais, que são modificáveis, e mantenha as consultas médicas em dia.
Pequenas mudanças no dia a dia fazem grande diferença: adotar uma rotina de exercícios e consumir mais alimentos in natura são algumas opções. Buscar ajuda para parar de fumar e reduzir o consumo de álcool também contribuem.
Mesmo que seja um assunto difícil, não deixe de falar sobre câncer de próstata com a família e o círculo de amigos. A troca de informações e experiências pode ajudar não só nos casos da doença, mas também é uma forma de valorizar a vida. Afinal, a vida sempre vem antes.
Baixe os cartazes e os papéis de parede da campanha.
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