O mês de fevereiro foi designado pelo Ministério da Saúde como o mês de Combate às Drogas e ao Alcoolismo. O objetivo é conscientizar a população sobre os danos que o abuso de álcool e drogas causam à saúde física e mental dos usuários, além dos aspectos secundários relacionados aos transtornos à sociedade.
45% foi o aumento do número de pessoas que sofrem de transtornos associados ao uso de drogas em 10 anos
Fonte: ONU
1,2 brasileiro morre por hora por causa do álcool no trânsito
Fonte: Agência Brasil
A maconha tem consequências similares às do tabaco e pode causar câncer
Fonte: Oncoguia
Mais de 3 milhões de mortes por ano no mundo podem ser atribuídas ao consumo de álcool e drogas psicoativas
Fonte: OMS
Medicamentos sem prescrição
74,6%
44%
5,6%
4,1%
Todos nós sabemos que é comum buscar muletas sociais para lidar com determinadas situações ou problemas do dia a dia, e as drogas costumam se encaixar nesse contexto – sobretudo o álcool, que é legalizado e socialmente aceito. Mas barulho não se cura com barulho. E os problemas podem ficar ainda maiores quando tratados com substâncias que causam dependência.
Muita gente já está nesse labirinto e nem percebeu.
Por isso, nós te mostramos alguns sinais que podem indicar que é hora de buscar saídas
Exagerar na dose ou tentar parar e não conseguir
Consumir cada vez mais em busca do mesmo efeito
Deixar de cumprir obrigações no trabalho, na escola ou em casa
Dirigir sob uso de substância, compartilhar seringas ou outros materiais, manter relações sexuais desprotegidas
Gastar mais do que deve para manter o consumo
Sentir sinais de abstinência, por exemplo
Um estudo da Universidade Duke mostrou que mais de 40% das nossas ações diárias não eram decisões reais, mas hábitos. Ao longo do tempo, os hábitos têm muita influência na nossa saúde, produtividade e felicidade.
Para sair desse labirinto, você deve mudar a rotina, buscando uma recompensa semelhante à que vinha tendo antes.
Terapia
Alimentação saudável
Família
Atividade física
Um novo projeto
Lazer
Segundo o jornalista americano Charles Duhigg, autor do livro O Poder do Hábito (que ficou por mais de vinte semanas entre os mais vendidos do The New York Times), um fumante, por exemplo, só vai largar o vício quando encontrar alguma atividade para substituir o cigarro que proporcione um “prêmio” parecido com o de antes.
Ele complementa dizendo que alguns hábitos podem causar uma reação em cadeia. É o caso da atividade física, que leva à mudança de outros padrões. Ao se movimentar, você come melhor, acorda mais cedo, fica menos estressado, mais paciente… ou seja, o exercício pode ser um hábito-chave para desencadear uma mudança generalizada no estilo de vida.
Mudar os hábitos e a forma de pensar são o primeiro passo, e isso pode ser suficiente para algumas pessoas. No entanto, há situações em que é necessário buscar ajuda especializada.
Segundo a OMS, tanto a dependência em drogas lícitas quanto em drogas ilícitas é considerada uma doença e, portanto, exige tratamento e acompanhamento por equipe de saúde multiprofissional.
Após o diagnóstico, que deve ser feito por especialistas, é comum aliar o tratamento com psicólogos e psiquiatras ao acompanhamento de grupos de ajuda como Alcoólicos Anônimos e Narcóticos Anônimos, por exemplo.
As saídas do labirinto existem. Encontre uma.
Responsável Técnico: Claudio Albuquerque, Diretor Médico da MDS Brasil – CRM 188683