Dia 18 de fevereiro é o Dia Internacional da Síndrome de Asperger, uma alteração comportamental da família do Autismo. Tanto o autismo como a Síndrome de Asperger, hoje são chamadas de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Por isso, neste mês, iremos falar da Terapia ABA (Análise do Comportamento Aplicado, em inglês), atualmente muito utilizada para ajudar pessoas com TEA.  

A Terapia ABA se fundamenta na análise comportamental do paciente e trabalha de maneira individualizada para cada pessoa. É um método que auxilia nos comportamentos que deverão ser alvo de diminuição e, ao mesmo tempo, contribui para moldar comportamentos que ainda não foram desenvolvidos, preparando o paciente para melhor sociabilidade e desenvolvimento cognitivo. 

É um processo intenso, sistemático e que pode desenvolver habilidades positivas nos pacientes, inclusive inibindo comportamentos lesivos e indesejáveis. 

Apesar de ser bastante utilizada em pessoas com TEA, a Terapia ABA não é exclusiva para esses casos e nem o único recurso. 

Em paralelo com o tratamento do paciente, os pais e conviveres devem também ser treinados para que os resultados da Terapia ABA sejam perpetuados no ambiente familiar, escolar e social. 

Portanto, não é apenas dentro da clínica que a terapia deve ser feita, mas em todos os momentos de atividades na rotina do paciente com TEA.   

O objetivo da Terapia ABA é ensinar habilidades, por meio do treinamento do comportamento positivo, que façam diferença na vida dos pacientes para que se tornem independentes e possam conviver em diferentes ambientes sociais e assim promover o seu bem-estar, e da sua família. 

Existem diversos cursos e treinamentos para pais, professores, conviveres e cuidadores de pacientes que fazem Terapia ABA. Inclusive há cursos e cartilhas gratuitas. 

Como dica, separamos para download o Manual de Treinamento em ABA, da autoria Kathy Lear. Um material rico, prático e aceito mundialmente para melhor entendimento do método.