Automedicação: conheça os riscos e cuide da sua saúde

69

Automedicação: conheça os riscos e cuide da sua saúde

69 visualizações

Cuidar da nossa saúde é um ato de amor-próprio e responsabilidade. Por isso, é fundamental estar atento às práticas que podem colocar nossa qualidade de vida em risco. Um desses hábitos é a automedicação, que, embora possa parecer uma solução rápida, traz sérios perigos.

Neste artigo, vamos explicar o que é a automedicação, por que ela ocorre e quais os riscos envolvidos. Leia com atenção e cuide da sua saúde!

O que é automedicação?

Automedicação é o ato de utilizar medicamentos sem a orientação de um profissional de saúde, como médicos ou farmacêuticos. Infelizmente, essa prática é muito comum no Brasil. Segundo uma pesquisa do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 79% das pessoas com mais de 16 anos se automedicam sem a devida prescrição.

Muitas vezes, a escolha por determinados remédios se baseia em indicações de familiares, amigos, vizinhos ou até de profissionais não especializados, como balconistas de farmácia. A internet também tem sido uma fonte frequente de informações sobre saúde, nem sempre confiáveis, o que pode aumentar os riscos.

A pesquisa “Saúde do Brasileiro – 2023”, realizada pela Hibou, mostrou que 45% da população prefere buscar respostas online ou consultar conhecidos antes de procurar um médico. Essa prática, apesar de comum, pode comprometer seriamente o tratamento adequado e a segurança na hora de cuidar da saúde.

Riscos da automedicação

Embora pareça uma alternativa prática, a automedicação pode trazer riscos reais e, em alguns casos, até fatais. Confira abaixo os principais perigos.

Autodiagnóstico incorreto

Ao se automedicar, muitas vezes, as pessoas se baseiam em sintomas que podem ser confundidos com diferentes doenças. Por exemplo, uma dor de cabeça pode ser apenas um sinal de estresse, mas também pode indicar condições mais graves, como hipertensão arterial ou até problemas neurológicos.

O alívio temporário dos sintomas pode ocultar a causa real do problema, atrasando o diagnóstico e o tratamento adequado.

Mascaramento de doenças graves

O uso inadequado de medicamentos pode esconder sintomas de doenças sérias. Por exemplo, tomar antiácidos para aliviar dores estomacais pode mascarar problemas como úlceras ou até câncer de estômago.

Da mesma forma, o uso indiscriminado de antitérmicos pode esconder infecções que exigem uma intervenção médica imediata. Esse atraso no diagnóstico pode comprometer o sucesso do tratamento.

Reações adversas

Cada pessoa reage de forma única aos medicamentos. Fatores como idade, peso, alergias e condições de saúde pré-existentes influenciam na forma como nosso organismo processa essas substâncias. Reações alérgicas, intoxicações e interações entre medicamentos podem ocorrer, trazendo riscos significativos.

Por exemplo, a combinação de um anti-inflamatório com um anticoagulante pode levar a sangramentos graves, e a dosagem incorreta pode causar danos ao fígado, rins ou sistema nervoso.

Resistência antimicrobiana

O uso inadequado de antimicrobianos – como antibióticos, antifúngicos e antivirais – é um problema de saúde pública global.

Quando esses medicamentos são usados sem necessidade ou de forma incorreta, microrganismos como bactérias e fungos podem desenvolver resistência, dificultando o tratamento de infecções comuns, como pneumonia ou infecções urinárias. Essa resistência pode levar a complicações graves e, em alguns casos, a riscos de vida.

Dependência e abuso

Medicamentos controlados, como calmantes, ansiolíticos e analgésicos opioides, possuem alto potencial de causar dependência. O uso sem orientação médica pode levar ao vício, afetando não apenas a saúde física, mas também a saúde mental e emocional.

A dependência química é uma condição séria que pode ter consequências devastadoras para a vida pessoal e familiar, além de aumentar o risco de overdose, uma situação de emergência que pode ser fatal.

Dados alarmantes da automedicação no Brasil

Em nosso país, a automedicação é um problema significativo. Dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma) apontam que aproximadamente 20 mil pessoas morrem anualmente devido ao uso inadequado de medicamentos.

Além disso, o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX) destaca que os medicamentos estão entre as principais causas de intoxicação, com milhares de casos registrados todos os anos.

Esses números evidenciam que a automedicação vai muito além de um hábito inadequado – trata-se de uma prática que pode ter consequências sérias e, em alguns casos, irreversíveis para a saúde.

Sintomas de intoxicação por remédio

O uso incorreto de medicamentos pode levar à intoxicação, e é essencial saber identificar os sinais para agir rapidamente. Fique atento aos seguintes sintomas:

  • náuseas, vômitos ou diarreia;
  • tontura, sonolência excessiva ou confusão mental;
  • dificuldade para respirar ou batimentos cardíacos acelerados;
  • erupções cutâneas, coceira ou inchaço;
  • dor abdominal intensa.

Se você ou alguém próximo apresentar esses sintomas após o uso de medicamentos, procure imediatamente um serviço de saúde. A rapidez no atendimento pode fazer toda a diferença.

Cuide de si: procure orientação profissional

Como você viu, a automedicação pode parecer uma solução simples e sem grandes problemas. Mas, na verdade, os riscos associados são grandes. Busque a orientação de um profissional qualificado para garantir tratamentos seguros e eficazes.

Lembre-se: sua saúde é única e merece o melhor cuidado possível. Não arrisque. Procure sempre um médico antes de tomar qualquer medicamento.

Gostou deste conteúdo? Compartilhe com amigos e familiares para juntos reduzirmos os riscos da automedicação no Brasil!

 

Referências:

Cuidar da nossa saúde é um ato de amor-próprio e responsabilidade. Por isso, é fundamental estar atento às práticas que podem colocar nossa qualidade de vida em risco. Um desses hábitos é a automedicação, que, embora possa parecer uma solução rápida, traz sérios perigos.

Neste artigo, vamos explicar o que é a automedicação, por que ela ocorre e quais os riscos envolvidos. Leia com atenção e cuide da sua saúde!

O que é automedicação?

Automedicação é o ato de utilizar medicamentos sem a orientação de um profissional de saúde, como médicos ou farmacêuticos. Infelizmente, essa prática é muito comum no Brasil. Segundo uma pesquisa do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 79% das pessoas com mais de 16 anos se automedicam sem a devida prescrição.

Muitas vezes, a escolha por determinados remédios se baseia em indicações de familiares, amigos, vizinhos ou até de profissionais não especializados, como balconistas de farmácia. A internet também tem sido uma fonte frequente de informações sobre saúde, nem sempre confiáveis, o que pode aumentar os riscos.

A pesquisa “Saúde do Brasileiro – 2023”, realizada pela Hibou, mostrou que 45% da população prefere buscar respostas online ou consultar conhecidos antes de procurar um médico. Essa prática, apesar de comum, pode comprometer seriamente o tratamento adequado e a segurança na hora de cuidar da saúde.

Riscos da automedicação

Embora pareça uma alternativa prática, a automedicação pode trazer riscos reais e, em alguns casos, até fatais. Confira abaixo os principais perigos.

Autodiagnóstico incorreto

Ao se automedicar, muitas vezes, as pessoas se baseiam em sintomas que podem ser confundidos com diferentes doenças. Por exemplo, uma dor de cabeça pode ser apenas um sinal de estresse, mas também pode indicar condições mais graves, como hipertensão arterial ou até problemas neurológicos.

O alívio temporário dos sintomas pode ocultar a causa real do problema, atrasando o diagnóstico e o tratamento adequado.

Mascaramento de doenças graves

O uso inadequado de medicamentos pode esconder sintomas de doenças sérias. Por exemplo, tomar antiácidos para aliviar dores estomacais pode mascarar problemas como úlceras ou até câncer de estômago.

Da mesma forma, o uso indiscriminado de antitérmicos pode esconder infecções que exigem uma intervenção médica imediata. Esse atraso no diagnóstico pode comprometer o sucesso do tratamento.

Reações adversas

Cada pessoa reage de forma única aos medicamentos. Fatores como idade, peso, alergias e condições de saúde pré-existentes influenciam na forma como nosso organismo processa essas substâncias. Reações alérgicas, intoxicações e interações entre medicamentos podem ocorrer, trazendo riscos significativos.

Por exemplo, a combinação de um anti-inflamatório com um anticoagulante pode levar a sangramentos graves, e a dosagem incorreta pode causar danos ao fígado, rins ou sistema nervoso.

Resistência antimicrobiana

O uso inadequado de antimicrobianos – como antibióticos, antifúngicos e antivirais – é um problema de saúde pública global.

Quando esses medicamentos são usados sem necessidade ou de forma incorreta, microrganismos como bactérias e fungos podem desenvolver resistência, dificultando o tratamento de infecções comuns, como pneumonia ou infecções urinárias. Essa resistência pode levar a complicações graves e, em alguns casos, a riscos de vida.

Dependência e abuso

Medicamentos controlados, como calmantes, ansiolíticos e analgésicos opioides, possuem alto potencial de causar dependência. O uso sem orientação médica pode levar ao vício, afetando não apenas a saúde física, mas também a saúde mental e emocional.

A dependência química é uma condição séria que pode ter consequências devastadoras para a vida pessoal e familiar, além de aumentar o risco de overdose, uma situação de emergência que pode ser fatal.

Dados alarmantes da automedicação no Brasil

Em nosso país, a automedicação é um problema significativo. Dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma) apontam que aproximadamente 20 mil pessoas morrem anualmente devido ao uso inadequado de medicamentos.

Além disso, o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINITOX) destaca que os medicamentos estão entre as principais causas de intoxicação, com milhares de casos registrados todos os anos.

Esses números evidenciam que a automedicação vai muito além de um hábito inadequado – trata-se de uma prática que pode ter consequências sérias e, em alguns casos, irreversíveis para a saúde.

Sintomas de intoxicação por remédio

O uso incorreto de medicamentos pode levar à intoxicação, e é essencial saber identificar os sinais para agir rapidamente. Fique atento aos seguintes sintomas:

  • náuseas, vômitos ou diarreia;
  • tontura, sonolência excessiva ou confusão mental;
  • dificuldade para respirar ou batimentos cardíacos acelerados;
  • erupções cutâneas, coceira ou inchaço;
  • dor abdominal intensa.

Se você ou alguém próximo apresentar esses sintomas após o uso de medicamentos, procure imediatamente um serviço de saúde. A rapidez no atendimento pode fazer toda a diferença.

Cuide de si: procure orientação profissional

Como você viu, a automedicação pode parecer uma solução simples e sem grandes problemas. Mas, na verdade, os riscos associados são grandes. Busque a orientação de um profissional qualificado para garantir tratamentos seguros e eficazes.

Lembre-se: sua saúde é única e merece o melhor cuidado possível. Não arrisque. Procure sempre um médico antes de tomar qualquer medicamento.

Gostou deste conteúdo? Compartilhe com amigos e familiares para juntos reduzirmos os riscos da automedicação no Brasil!

 

Referências:

Últimas Publicações

Veja Nossos Vídeos

O De Bem com a Vida é um portal dedicado a reunir e disseminar boas práticas para saúde, bem-estar e qualidade de vida. Por meio de cartilhas e conteúdo, a plataforma traz informações atualizadas sobre o setor – notícias, legislação, dicas e muito mais. Além de agregar os insights e novidades em alta, o portal é atualizado mensalmente com campanhas de saúde e conscientização. O objetivo é compartilhar conhecimento de forma clara e didática e contribuir para a educação da população.

Inscreva-se
e receba novos conteúdos

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Vamos supor que você está de acordo com isso, mas você pode optar por não participar, se desejar. Aceitar Ler Mais

Política de Privacidade & Cookies