27 de julho, Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço

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27 de julho, Dia Mundial de Conscientização e Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço

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O Dia Mundial do Câncer de Cabeça e Pescoço, instituído pela International Federation of Head and Neck Oncology Societies (IFHNOS), é comemorado a cada 27 de julho com o objetivo de conscientizar a população sobre este tipo de câncer, que é o sexto mais comum em todo o mundo, mas que recebe menos de 2% de financiamento para o desenvolvimento de pesquisas.

Os cânceres de cabeça e pescoço são os que se localizam na boca, em cavidades nasais, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, além dos seios da face (ou paranasais).

Em sua grande maioria, pessoas com histórico de alcoolismo e tabagismo são habitualmente acometidos por esse tipo de câncer. Estima-se que cerca de 90% dos casos estejam relacionados a esses hábitos de vida.

Anualmente, cerca de 700 mil pessoas são diagnosticadas em todo o mundo. No Brasil, tumores malignos de cabeça e pescoço correspondem a 3% de todos os tipos de câncer e são o quinto mais comum entre os homens, acometendo de 35 mil a 40 mil brasileiros, com cerca de 10 mil mortes por ano.

Conheça os sintomas

  • Lesões na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias e que podem ou não estar acompanhadas de crescimento e sangramento;
  • Manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca ou bochechas;
  • Nódulos no pescoço;
  • Rouquidão persistente;
  • Dor de garganta que não melhora com o uso de antibiótico;
  • Dor ou dificuldade para engolir ou respirar;
  • Sangramento ou secreção persistente pelo nariz;
  • Dor no ouvido ou dificuldade para ouvir;
  • Dores de cabeça;
  • Tosse persistente.

Nos casos mais avançados, observa-se:

  • Dificuldade para mastigar e engolir;
  • Dificuldade para falar;
  • Sensação de que há algo preso na garganta;
  • Dificuldade para movimentar a língua.

Fatores de risco

  • Tabagismo: quem fuma cigarro ou utiliza outros produtos derivados do tabaco, como cigarro de palha, de Bali, de cravo, fumo de rolo, tabaco mascado, charutos, cachimbos, narguilé, cigarro eletrônico (VAPE), entre outros, têm risco muito maior de desenvolver câncer de boca e de faringe em comparação com não fumantes. E quanto maior o número de cigarros fumados e tempo de vício, maior o risco;
  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  • Exposição ao sol sem proteção representa risco importante para o câncer de lábios;
  • Exposição a substâncias tóxicas como amianto, poeiras de madeira e níquel;
  • Infecção pelo vírus HPV está relacionada a alguns casos de câncer de orofaringe.

Tratamento

Um dos principais obstáculos para um resultado satisfatório após o tratamento é que o diagnóstico é tardio em cerca de 60% dos casos, com consequente impacto negativo na sobrevida destes pacientes.

Em sua maioria, o tratamento indicado é cirúrgico, tanto para lesões menores, tratados com cirurgias mais simples, como para tumores maiores. O cirurgião de Cabeça e Pescoço é o profissional que vai avaliar o estágio da doença. Essa avaliação, associada a exames complementares, determinará o tratamento mais indicado. A radioterapia e a quimioterapia exclusivas são indicadas em alguns casos muito específicos.

A cirurgia normalmente consiste na retirada da área afetada pelo tumor associada à remoção dos linfonodos do pescoço e reconstrução quando necessário. Nas lesões mais simples, muitas vezes é necessária apenas a retirada da lesão. Nos casos mais complexos, além do tratamento cirúrgico, é necessária a realização de radioterapia para complementar o tratamento. Em todas as etapas do tratamento é importante o aspecto interdisciplinar (com a participação de vários profissionais de saúde) visando prevenir complicações e sequelas.

Prevenção

  • Não fumar;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Manter boa higiene bucal;
  • Usar preservativo (camisinha) na prática do sexo oral;
  • Atentar para qualquer alteração na boca;
  • Aproveitar as consultas com o dentista para tirar dúvidas e, principalmente, relatar qualquer sinal ou sintoma diferente.

A data é uma oportunidade de aumentar a conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço para o público em geral e reconhecer o impacto que provoca nas pessoas afetadas e na comunidade. 

Fontes:
  • Assembleia Legislativa do Estado de Goiás
  • Associação Brasileira de Portadores de Câncer
  • Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço (GBCP)
  • Instituto Nacional de Câncer (INCA)
  • International Federation of Head and Neck Oncology Societies (IFHNOS)
  • Windsor Regional Hospital – Canadá

O Dia Mundial do Câncer de Cabeça e Pescoço, instituído pela International Federation of Head and Neck Oncology Societies (IFHNOS), é comemorado a cada 27 de julho com o objetivo de conscientizar a população sobre este tipo de câncer, que é o sexto mais comum em todo o mundo, mas que recebe menos de 2% de financiamento para o desenvolvimento de pesquisas.

Os cânceres de cabeça e pescoço são os que se localizam na boca, em cavidades nasais, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, além dos seios da face (ou paranasais).

Em sua grande maioria, pessoas com histórico de alcoolismo e tabagismo são habitualmente acometidos por esse tipo de câncer. Estima-se que cerca de 90% dos casos estejam relacionados a esses hábitos de vida.

Anualmente, cerca de 700 mil pessoas são diagnosticadas em todo o mundo. No Brasil, tumores malignos de cabeça e pescoço correspondem a 3% de todos os tipos de câncer e são o quinto mais comum entre os homens, acometendo de 35 mil a 40 mil brasileiros, com cerca de 10 mil mortes por ano.

Conheça os sintomas

  • Lesões na cavidade oral ou nos lábios que não cicatrizam por mais de 15 dias e que podem ou não estar acompanhadas de crescimento e sangramento;
  • Manchas/placas vermelhas ou esbranquiçadas na língua, gengivas, céu da boca ou bochechas;
  • Nódulos no pescoço;
  • Rouquidão persistente;
  • Dor de garganta que não melhora com o uso de antibiótico;
  • Dor ou dificuldade para engolir ou respirar;
  • Sangramento ou secreção persistente pelo nariz;
  • Dor no ouvido ou dificuldade para ouvir;
  • Dores de cabeça;
  • Tosse persistente.

Nos casos mais avançados, observa-se:

  • Dificuldade para mastigar e engolir;
  • Dificuldade para falar;
  • Sensação de que há algo preso na garganta;
  • Dificuldade para movimentar a língua.

Fatores de risco

  • Tabagismo: quem fuma cigarro ou utiliza outros produtos derivados do tabaco, como cigarro de palha, de Bali, de cravo, fumo de rolo, tabaco mascado, charutos, cachimbos, narguilé, cigarro eletrônico (VAPE), entre outros, têm risco muito maior de desenvolver câncer de boca e de faringe em comparação com não fumantes. E quanto maior o número de cigarros fumados e tempo de vício, maior o risco;
  • Consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
  • Exposição ao sol sem proteção representa risco importante para o câncer de lábios;
  • Exposição a substâncias tóxicas como amianto, poeiras de madeira e níquel;
  • Infecção pelo vírus HPV está relacionada a alguns casos de câncer de orofaringe.

Tratamento

Um dos principais obstáculos para um resultado satisfatório após o tratamento é que o diagnóstico é tardio em cerca de 60% dos casos, com consequente impacto negativo na sobrevida destes pacientes.

Em sua maioria, o tratamento indicado é cirúrgico, tanto para lesões menores, tratados com cirurgias mais simples, como para tumores maiores. O cirurgião de Cabeça e Pescoço é o profissional que vai avaliar o estágio da doença. Essa avaliação, associada a exames complementares, determinará o tratamento mais indicado. A radioterapia e a quimioterapia exclusivas são indicadas em alguns casos muito específicos.

A cirurgia normalmente consiste na retirada da área afetada pelo tumor associada à remoção dos linfonodos do pescoço e reconstrução quando necessário. Nas lesões mais simples, muitas vezes é necessária apenas a retirada da lesão. Nos casos mais complexos, além do tratamento cirúrgico, é necessária a realização de radioterapia para complementar o tratamento. Em todas as etapas do tratamento é importante o aspecto interdisciplinar (com a participação de vários profissionais de saúde) visando prevenir complicações e sequelas.

Prevenção

  • Não fumar;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Manter boa higiene bucal;
  • Usar preservativo (camisinha) na prática do sexo oral;
  • Atentar para qualquer alteração na boca;
  • Aproveitar as consultas com o dentista para tirar dúvidas e, principalmente, relatar qualquer sinal ou sintoma diferente.

A data é uma oportunidade de aumentar a conscientização sobre o câncer de cabeça e pescoço para o público em geral e reconhecer o impacto que provoca nas pessoas afetadas e na comunidade. 

Fontes:
  • Assembleia Legislativa do Estado de Goiás
  • Associação Brasileira de Portadores de Câncer
  • Grupo Brasileiro de Câncer de Cabeça e Pescoço (GBCP)
  • Instituto Nacional de Câncer (INCA)
  • International Federation of Head and Neck Oncology Societies (IFHNOS)
  • Windsor Regional Hospital – Canadá

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