No dia 19 de janeiro, é celebrado o Dia Mundial do Terapeuta Ocupacional. A data, criada pela Federação Mundial de Terapeutas Ocupacionais, tem como objetivo celebrar o trabalho do profissional que busca a recuperação de indivíduos que apresentem problemas cognitivos, afetivos, psíquicos, perceptivos e psicomotores, sejam eles decorrentes de distúrbios genéticos, traumas, doenças mentais ou doenças adquiridas.
O terapeuta ocupacional é um profissional de extrema relevância na saúde e bem-estar das pessoas de qualquer faixa etária que apresentem problemas físicos, sociais, emocionais, sensoriais e motores. E esse profissional tem como objetivo principal acompanhar e auxiliar esses indivíduos na retomada de sua autonomia, realizando sua reintegração na sociedade, utilizando tecnologias, planos de reabilitação e adaptação social.
Atuação do terapeuta ocupacional
O terapeuta ocupacional ajuda o paciente a realizar suas atividades cotidianas quando existem problemas que geram limitação e incapacidade. As limitações mais comuns podem ser classificadas como:
- Atividades de autocuidado (higiene, alimentação e vestuário)
- Produtividade (trabalhar e estudar)
- Momentos de lazer (atividades físicas, passeios, aulas de música ou artesanato)
- Atividades sociais gerais
Doenças mais comuns atendidas pelo terapeuta ocupacional
- Sequelas de AVC, traumatismo craniano ou lesões na medula espinhal
- Paralisia cerebral, deficiência mental, síndromes ou atraso no desenvolvimento psicomotor
- Transtorno de hiperatividade e déficit de atenção (TDAH)
- Quadros demenciais, Parkinson e Alzheimer
- Transtorno do Espectro Autista (TEA)
- Doenças autoimunes, como a esclerose múltipla e a artrite reumatoide
- Sequelas de problemas osteomusculares, como tendinite, fibromialgia ou dor lombar
Por que o terapeuta ocupacional é importante na qualidade de vida
Ao olhar para cada pessoa de forma individualizada e trabalhar para que ela reencontre suas capacidades e potencialidades, o terapeuta ocupacional desempenha um papel fundamental na promoção da autonomia, do bem-estar e da qualidade de vida. Muito além de exercícios e intervenções, ele desenvolve possibilidades e constrói caminhos para uma vida mais plena, tornando-se assim um verdadeiro facilitador de independência e significado no dia a dia de seus pacientes.
Transformar obstáculos em superação é um desafio diário, mas também é reconstruir histórias!