Setembro amarelo: em tempos de incertezas, veja como cuidar da saúde mental

A pandemia da covid-19 causou mudanças drásticas na rotina de todos, e esse cenário repleto de incertezas, medos e ansiedades pode aumentar os casos de desequilíbrio emocional e transtornos mentais. O impacto do mundo pós-coronavírus na saúde mental pode ocasionar desde reações normais e esperadas de estresse agudo, até agravos mais profundos no sofrimento psíquico: historicamente, as estatísticas apontam o aumento dos casos de tentativas e suicídios após eventos extremos. Por isso, nesse momento, é necessário estar atento aos sinais de alerta, sejam seus ou das pessoas ao seu redor.

  • Isolamento afetivo e sentimento de solidão;
  •  Irritação ou agitação excessiva;
  • Sentimento de desamparo e desesperança;
  • Autodesvalorização;
  •  Sentimento de tristeza, baixa autoestima e impotência;
  • Crise existencial;
  • Exposições frequentes a situações de risco.

Setembro é o mês mundial de prevenção ao suicídio, chamado também de Setembro Amarelo.
O assunto, que já foi um tabu muito maior, ainda enfrenta grandes dificuldades na identificação de sinais, oferta e busca por ajuda, justamente pelos preconceitos e falta de informação. É fundamental lembrar que o suicídio é um fenômeno complexo e multifatorial, e que o possível aumento no seu número de casos, em uma situação de pandemia, pode estar relacionado a diferentes fatores como:

  • Medo;
  • Isolamento;
  • Solidão;
  • Falta de perspectivas;
  • Acesso reduzido a suporte comunitário e religioso/espiritual.

O suicídio pode afetar a todos, sem distinção de classe social, idade, orientação sexual, etnia ou religião. Nessa fase de isolamento e distanciamento social, é possível que haja uma exacerbação da sensação de medo e solidão – que são importantes fatores de risco para suicídio. E vale lembrar que tais aspectos também se acentuam em pessoas que estejam vivendo o luto por seus entes perdidos. 

Confira algumas dicas para ajudar a manter a saúde mental em equilíbrio:

  • Reconhecer e acolher seus receios e medos, procurando pessoas de confiança para conversar a respeito;
  • Reenquadrar os planos e estratégias de vida, de forma a seguir produzindo planos de forma adaptada às condições associadas à pandemia;
  • Buscar fontes confiáveis de informação, evitando dar atenção às fakes news que podem aumentar o medo e a ansiedade;
  • Reduzir o tempo que passa assistindo ou ouvindo coberturas da pandemia na mídia;
  • Manter ativa a rede socioafetiva, estabelecendo contato, mesmo que virtual, com familiares, amigos e colegas;
  • Investir e estimular ações solidárias e de cuidado familiar e comunitário;
  • Investir em exercícios e ações que auxiliem na redução do nível de estresse agudo, como meditação, leitura, exercícios de respiração, entre outros;
  • Estimular a retomada de experiências e habilidades usadas em tempos difíceis do passado para gerenciar emoções durante a epidemia.

Lembre-se: você não está sozinho!

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Fontes:

Suicídio – Ministério da Saúde
Saúde de A a Z – Ministério da Saúde
Setembro Amarelo
Portal De Bem Com a Vida
Cartilha Prevenção ao Suicídio Fiocruz
Portal Fiocruz Brasília

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