Nutrição e aleitamento: o que a mãe que amamenta deve comer

O aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida é o mais indicado para os bebês – além de garantir todos os nutrientes de que a criança precisa, pode evitar doenças crônicas na vida adulta. Mas e como deve ser a alimentação das mães que amamentam?

Embora não exista comprovação de que determinado alimento possa aumentar ou reduzir a produção de leite materno, é fato que a alimentação adequada pode contribuir para a saúde e bem-estar da mãe e do bebê.

Alimentos para priorizar

A recomendação para todas as pessoas é priorizar sempre os alimentos in natura, ou minimamente processados e, se possível, preparados em casa. No caso das lactantes, o ideal é priorizar:

  • Carnes magras, como frango e peixe
  • Ovos
  • Frutas
  • Vegetais
  • Grãos integrais

Alimentos para evitar

  • Sal e açúcar em excesso
  • Bebidas alcoólicas
  • Laticínios
  • Cafeína e bebidas estimulantes
  • Alimentos ultraprocessados ou ricos em aditivos e conservantes.
  • Leite em excesso
  • Repolho, brócolis e leguminosas, que podem causar gases no bebê

Vale ressaltar que essas recomendações funcionam para a maioria das mães e bebês. Mas, como as reações de cada um são individuais, elas podem variar de acordo com a sensibilidade. O ideal é observar com atenção e, se possível, registrar a dieta nos primeiros meses para identificar possíveis causadores de alergias ou reações e ajustar a própria dieta conforme necessário.

Cuidado com dietas

Embora exista a pressão para voltar ao peso anterior à gravidez, é preciso tomar cuidado com dietas restritivas. Sobretudo porque o ato de amamentar exige mais energia da mãe e, consequentemente, mais consumo calórico.

Por isso, em caso de dúvidas, é importante consultar um profissional de nutrição que poderá prescrever uma dieta personalizada e mais indicada para as necessidades da mãe considerando o período de aleitamento.

Outros cuidados

A produção de leite e o aleitamento de forma geral são muito influenciados pelo estado físico e mental da mãe. Logo, além da alimentação equilibrada e da hidratação constante, é preciso garantir períodos de descanso e lazer da mãe.

Os desafios desse período podem ser amenizados se a mãe puder contar com uma rede de apoio (o pai da criança, familiares e amigos) que contribua no preparo das refeições, tarefas domésticas e demais cuidados. Dessa forma, o bem-estar da mãe e do bebê serão preservados.

Fontes:
Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos

Ministério da Saúde

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